A Câmara Municipal de Botucatu teve uma reformulação de mais de 60%. Dos 11 vereadores atuais apenas quatro deles conseguiram a reeleição para a gestão que se inicia em 1º de janeiro de 2013 e se prolonga até 21 de dezembro de 2016. São eles: Reinaldo Mendonça Moreira – Reinaldinho, do PR, o mais votado (2.750 votos); Lelo Pagani, do PT (1.989 votos) André Rogério Barbosa – Curumim, do PSDB, (1.727 votos) e Carlos Trigo, do PT (1.368 votos).
Renovarão a Câmara de Botucatu: Josey de Lara Carvalho, do PR (2039 votos); Izaias Colino, do PSDB, (1.850 votos); Fernando Aparecido Carmoni, do PSDB (1.549 votos); Rose Ielo, do PT (1.293 votos); Valmir Reis, do PPS (1.102 votos); Ednei Carreira (1001 votos) e João Elias, do PDT (873 votos).
Com essa formação o prefeito reeleito João Cury Neto (PSDB) terá maioria absoluta na Câmara Municipal, com oito vereadores e poderá ter uma administração tranquila com relação da aprovação de projetos que sejam de interesse do Executivo. A oposição terá apenas os três candidatos do PT.
A particularidade da formação dessa Câmara Municipal tem um aspecto interessante. Muitos vereadores que tiveram uma votação expressiva (mais de mil votos) acabaram ficando de fora, por conta do processo do coeficiente eleitoral. Isso faz com que um vereador com um menor número de votos possa consiga a vaga de um que foi o mais votado.
O maior exemplo dessa eleição pode ser sentido com o caso de Fontão (PSDB) com seus 1.491 votos sendo o 7º vereador mais votado. Porém, perdeu a vaga e ficou na suplência. Outros vereadores também ultrapassaram a casa dos 1.000 votos, mas não se elegeram.
Na eleição para a Câmara Municipal, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foram computados 65.060 votos válidos (em 254 urnas), dos 91.397 possíveis. Ainda foram registrados 5.089 votos brancos (6,85%) e 4.141 votos nulos (5,57%).