Bolsonaro vota sob forte esquema de segurança no Rio

Política
Bolsonaro vota sob forte esquema de segurança no Rio 28 outubro 2018

Imagem: Reuters

O candidato Jair Bolsonaro (PSL) votou na Escola Municipal Rosa da Fonseca, na Vila Militar, em Marechal Hermes, zona norte do Rio, por volta das 9h20 deste domingo (28). O comboio com batedores da Polícia Militar e agentes da Polícia Federal entrou pelos fundos da escola, despistando jornalistas. Depois de votar, o candidato fez uma breve aparição na frente do local e acenou para apoiadores que esperavam desde cedo por sua chegada, gerando correria e breve tumulto. Ele não deu declarações.

Desde que a seção foi aberta, soldados da Polícia do Exército revistavam todas as pessoas que chegavam para votar. A revista era feita inclusive em crianças e com auxílio de um detector de metais. Ao mesmo tempo, policiais federais faziam varredura nas áreas interna e externa da escola.

Ao sair do local de votação, ele colocou o corpo para fora do carro e pelo menos 100 pessoas cercam o comboio aos gritos de “mito”.

Em sua última publicação nas redes sociais, o ex-capitão da reserva convocou sua base de eleitores a comparecer às urnas e convencer mais “simpatizantes” de sua candidatura. “Nada está decidido ainda. Vamos comparecer, vamos achar mais simpatizantes para que votem”, afirmou.

Em vídeo publicado no fim da noite de sábado (27) em seu perfil oficial, Bolsonaro afirmou que o pleito decisivo era a chance de criar um “Brasil diferente”. “Neste domingo, o futuro do Brasil está em nossas mãos. Peço a todos vocês, que querem um Brasil diferente, um Brasil realmente para todos nós, um Brasil de união, de pacificação: vamos votar”, disse o candidato. Na postagem, afirmou ainda que o País tinha “a chance de eleger um presidente que carrega verdadeiramente os valores dos brasileiros”.

O candidato do PSL lidera as pesquisas de intenção de voto para o segundo turno: tem 54%, contra 46% de Fernando Haddad (PT), conforme mostrou a pesquisa Ibope/Estado/TV Globo divulgada na véspera.

Fonte: Estadão

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