Tatuador é acusado de tentar subornar PM ao ser preso

Polícia
Tatuador é acusado de tentar subornar PM ao ser preso 13 novembro 2012

Fotos: Luiz Fernando

Periclitação (criar uma situação de perigo) da vida, suborno tentado, desobediência, desacato, dirigir sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH), foram os crimes imputados ao tatuador Willian Roberto Garcia, de 28 anos de idade, no final da tarde desta terça-feira, numa operação envolvendo viaturas da Polícia Militar (PM) e policiais especializados da Rondas Ostensivas Com Auxílio de Motocicletas.

Tudo começou quando os policiais militares Márcio Oliveira e Lucas efetuavam uma operação bloqueio pela Rua Major Leônidas Cardoso, nas proximidades da agência do Banco do Brasil na Praça Emílio Peduti – Bosque e deram sinal de parada a um VW Golf, placas de Botucatu, conduzido por Garcia. “Ao invés de obedecer a ordem de parada, o condutor (Garcia) jogou o carro contra nós e fugiu em alta velocidade. Nós pulamos para o lado para evitar a colisão e faltou muito pouco para o carro nos atingir. Eu ainda consegui guardar parte dos números da placa do carro”, lembra o PM Márcio Oliveira.

Foram passadas as características do veículo ? rede policial e o carro foi localizado e interceptado pelos policiais da Rocam, Sérgio e Borges, na Rua Santos Dumont, próximo a Associação Atlética Botucatuense (AAB) e do 12º Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPM-I) de Botucatu. “Quando nós pedimos documentação do carro ele tentou nos subornar oferecendo R$ 500,00 para cada um para deixá-lo ir embora”, conta Borges.

No apoio chegaram a sargento Márcia e o soldado Luiz Alberto no momento em que Garcia tentava subornar os policiais. “Chegamos na hora em que o flagrante estava sendo dado e ele recebia voz de prisão, por tentar subornar os policiais da Rocam. Imediatamente, foi algemado e encaminhado ao Plantão Permanente da Polícia Civil.

Garcia deu a sua versão dos fatos ao delegado Marcos Sagin Campos, negando ter oferecido suborno aos policias e não teria percebido que os policiais haviam dado sinal de parada. “Acho que houve um mal entendido”, disse o tatuador que foi recolhido ? Cadeia Pública local para responder pelos crimes de que foi acusado.

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