Com pouco mais de um ano no comando da Polícia Seccional de Botucatu, o delegado Antônio Soares da Costa Neto, está comemorando a produtividade das 23 delegacias, das 11 cidades da região que compõem sua área e da queda na criminalidade. Esta semana o seccional fez um balanço desse trabalho e o que pretende fazer para manter baixo esse índice.
Posso dizer que o crime está sob controle em Botucatu. Se fizermos um comparativo com os índices de hoje com os que tivemos há um ano, podemos notar grande diferença. Os números estão aí para quem quiser ver. As ocorrências mais graves como roubo a residências e outros, foram praticamente zeradas e diminuíram em 90%. Além disso, desses roubos nenhum deles ocorreu como ocorria antes, com invasão de vários elementos nas casas com violência contra moradores e que assustavam a cidade, comparou o seccional.
Não foram só os roubos que diminuíram. Outros crimes também caíram drasticamente. O que aumentou muito foram as apreensões de entorpecentes como cocaína e maconha. Nesse tipo de crime batemos todos os recordes de apreensão. Essa queda na criminalidade e o volume acentuado de drogas apreendidas foram possível graças a um trabalho sincronizado entre Polícia Civil, Polícia Militar e Guarda Civil Municipal. Trabalhamos juntos visando o bem comum que é dar segurança ? população, disse Soares Neto.
Ele revela que quando assumiu a seccional, conhecia os problemas do município e as dificuldades que enfrentaria. Conta que encontrou a cidade com alto índice de criminalidade que assustava a população, o comércio em geral e até a própria polícia, que estava desmotivada. Tinha a certeza de que alguma coisa precisava ser feita para reverter essa situação. Passei a me reunir com os colegas delegados da polícia, com os policiais civis de todas as carreiras, com o comando da Polícia Militar e da Guarda Civil e efetuar operações conjuntas. Gradativamente, fomos tomando conta da situação e conseguimos controlar a criminalidade na cidade, disse.
Ele computa a prisão de mil pessoas nesses últimos 14 meses, sendo que a média mensal é de 80 presos. O problema é que a polícia tem prendido muito e as nossas cadeias não suportam a demanda de presos. Mas isso não acontece só em nossa região. A superlotação é comum nos presídios. Para atenuar o excesso de presos em nossa região venho defendendo há muito tempo a implantação de um Centro de Detenção Provisório (CDP). O modelo do Estado é muito bom e pode abrigar até 700 detentos. Claro que isso desafogaria nossas cadeias. Por isso defendo que esse assunto não pode ficar parado e tem que ser discutido por nossas autoridades constituídas, ponderou.
E o seccional conclui: Atribuo esse sucesso da polícia no combate ao crime ao trabalho árduo e diuturno que foi implantado desde que assumi o comando da Polícia Civil na cidade e região e, principalmente, a união que conseguimos com a Polícia Militar, Guarda Civil Municipal, o perfeito entrosamento com o Poder Judiciário, Ministério Público e as forças vivas da sociedade.
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