Réu é absolvido de crime de tentativa de homicídio

Polícia
Réu é absolvido de crime de tentativa de homicídio 25 agosto 2011

Não foi necessária a abertura dos sete envelopes para que o juiz substituto Edson Lopes Filho, da 2ª Vara Criminal da Comarca interrompesse a votação e anunciasse a absolvição do réu Rubens Garcia Júnior, que foi julgado nesta quinta-feira (25), sob acusação de um crime de tentativa de homicídio, no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil – Subsecção de Botucatu, cometido contra Danilo de Jesus Ferreira.

Para a realização do júri, o magistrado fez a convocação de 25 pessoas da sociedade botucatuense e 07 delas (6 mulheres 1 homem) foram sorteadas para fazer parte do Conselho de Sentença e julgar a culpabilidade ou inocência do acusado. O defensor de Garcia Júnior foi o advogado criminalista Carlos Carmelo Torres, tendo na acusação o Promotor de Justiça, Marcos José de Freitas Corvino. Atuou como escrevente Eliane Pilan.

Na denúncia consta que no dia 05 de outubro de 2001, ? s 15 horas em um matagal existente na Vila dos Comerciários, depois de uma discussão por motivos banais que não constam no relatório da promotoria, o réu disparou três tiros contra a vítima, sendo que um deles atingiu a cabeça. Ele foi socorrido e medicado. A arma crime pertencia ? vítima.

No dia dos fatos Rubens Júnior e Danilo estavam em companhia de um adolescente de 16 anos, chamado Hugo fazendo uso de maconha no matagal, quando passaram discutir, gerando os disparos. Aquele adolescente que, hoje está com 26 anos de idade foi arrolado como uma das testemunhas de acusação contra o réu, assim como a vítima.

O advogado defensor não encontrou dificuldade para absolver o réu, já que o próprio Promotor de Justiça alegou que não havia provas contundentes para pedir a condenação e solicitou aos jurados que o réu fosse absolvido. Garcia Júnior ouviu a sentença de sua absolvição proferida pelo magistrado, mas não foi para casa. Ele tem outra condenação a cumprir por crime de tráficos de entorpecentes e retornou para o Centro de Detenção Provisória (CDP), de Bauru.

Foto: Valéria Cuter

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