Embora a ocorrência tenha resultado na prisão de uma cidadã de 37 anos procurada pela Justiça por crime de furto e roubo (artigos 155 157) com a prisão expedida pelo juiz da 1º Vara da Comarca, Josias Martins de Almeida Júnior, o nome das pessoas envolvidas nesta ocorrência registrada como estupro de vulnerável, será mantido em sigilo até que o caso seja, devidamente, esclarecido.
Tudo começou quando os policiais militares cabo Trovão e soldado Marchesine foram acionados para comparecer em uma casa na Rua Curuzu, Bairro do Lavapés, e a mulher que estava na casa revelou que seu irmão de 32 anos, que também mora no local, havia molestado sexualmente o seu filho de três anos de idade.
A mulher declarou que o filho havia reclamado de dores e coceiras na região dos órgãos genitais. Os irmãos já são conhecidos nos meios policiais por envolvimento com bebida alcoólica e entorpecente e é fator comum os dois se desentenderam chegando a se agredirem mutuamente.
O Conselho Tutelar foi acionado e a criança passou por exame de corpo de delito, não sendo registrado ferimento que caracterizasse abuso sexual, que ficou aos cuidados das conselheiras, já que a mãe foi presa e recolhida na Cadeia de Porangaba. Pela lei atual basta que uma pessoa passe a mão nas genitálias do semelhante para que o crime de estupro seja caracterizado. Por isso, o caso continua sob investigação.
Já o cidadão alegou inocência e afirmou que as acusações são de cunho pessoal e que mal se aproxima de seu sobrinho. Foi acusado em razão das desavenças constantes que têm com a irmã. Por falta de provas contundentes ele acabou liberado, mas deverá ser ouvido na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM).
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