Preso mais um suspeito de integrar quadrilha que atacou Botucatu

Polícia
Preso mais um suspeito de integrar quadrilha que atacou Botucatu 12 setembro 2020

Crime deixou Botucatu em pânico na oportunidade

Arquivo Acontece Botucatu

Mais um suspeito de integrar a quadrilha que atacou Botucatu em julho foi preso nesta sexta-feira, dia 11. Segundo informações apuradas pelo Acontece Botucatu, Policiais do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) abordaram Tiago Faria, conhecido pelo apelido de Gianecchini.

Ele foi detido em Lauzane Paulista, na Zona Norte. Segundo o Deic, ele era procurado por ser suspeito de roubo a banco, sendo muito conhecido no mundo do crime.

Faria ganhou repercussão nacional quando invadiu a apuração do Carnaval 2012 de São Paulo. Na oportunidade ele rasgou as fichas contendo as notas das escolas de samba.

A prisão de Faria foi uma ação da 5ª Delegacia Patrimônio (Investigações sobre Roubo a Bancos). As apurações o colocaram no radar do Deic, sendo suspeito pelos ataques com explosivos nas agências do Banco do Brasil de Ourinhos e Botucatu.

De acordo com a Polícia, ele também é suspeito de ter participado de explosões do Banco do Brasil no Rio Grande do Norte em 2017 e um da Caixa Federal em 2018. Além disso, figura como suspeito de um roubo contra uma agência do Bradesco, no município de Iacanga em 2016.

A equipe da 5ª Patrimônio conseguiu informações sobre os deslocamentos de Faria. Os policiais conseguiram interceptá-lo na avenida do Guacá e não houve reação.

De acordo com a Polícia, a estrutura operacional de Faria tinha sofrido um duro golpe em junho, quando policiais civis de Itaquaquecetuba apreenderam um estoque de 200 quilos de explosivos. O material seria utilizado em futuros ataques, diz a investigação.

Até o momento 10 pessoas foram detidas apontadas como suspeitas de participação ou apoio ao crime. Além de Faria, foram duas capturadas em Botucatu, cinco na rodovia Castelo Branco após ação da Polícia em agosto, um homem preso na grande São Paulo apontado pela Polícia Civil de estar diretamente ligado aos ataques e outro homem abordado pela PM em São Paulo neste mês.

Relembre o crime

Arquivo Acontece Botucatu

Na madrugada do dia 30 de julho aproximadamente 30 elementos invadiram a cidade, roubaram uma agência do Banco do Brasil, tentaram explodir outros caixas, fizeram reféns e trocaram tiros com a polícia por 3 horas. O crime espalhou medo entre os moradores.

O inquérito policial corre pela Seccional de Botucatu, através da DIG (Delegacia de Investigações Gerais). O Delegado Geraldo Franco comanda as diligências do caso, colhendo provas e ouvindo testemunhas.

O trabalho conta com ajuda do DEIC (Departamento Estadual de Investigações Criminais). Armas e parte do dinheiro foram recuperados.

O grupo de assaltantes armados com fuzis e metralhadoras que enfrentou a Polícia por três horas conseguiu fugir com cerca de R$ 2 milhões da agência central do Banco do Brasil atacada.

O valor total do roubo, de acordo com a Polícia Civil, era de R$ 3,6 milhões. Porém, conforme já noticiado pelo Acontece Botucatu, o valor de R$ 1,6 milhão foi deixado pelos criminosos durante a violenta fuga pelas ruas da cidade. O valor estava dentro de um veículo utilizado na noite dos ataques.

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