Hoje foi por muito pouco, revelou o delegado titular da DIG Delegacia de Investigações Gerais, Celso Olindo sobre a captura de Willian César Dias Guilherme (foto|), conhecido como Cesinha, de 31 anos de idade. Na tarde de ontem a polícia divulgou o nome desse rapaz, assim como a liberação de sua foto.
Esse elemento participou do furto registrado na Rua Comendador Miguel Rosso, nº 331, região da Vila Sônia, onde seu comparsa de nome Jorge Ricardo Mariano, 33, foi baleado e morto por um PM.
O delegado relata que ao receber a informação de que Cesinha estava na casa de seu irmão, na Rua Henrique Reis, na Vila Maria, designou uma equipe para o local, mas ele, mesmo ferido no pulso esquerdo, havia desaparecido. A prisão (do Cesinha) é uma questão de tempo, previu Olindo. Ele está ferido e acuado. Não tem para onde ir. Por isso, orientamos a família que o melhor caminho é ele se entregar, acrescentou o delegado da DIG.
O procurado já tem outras passagens policiais por furto e roubo. Agora a identidade dele não está mais em sigilo, pois conseguimos esclarecer o caso. Temos certeza de que o Cesinha é o marginal que esteve na casa, naquela tentativa de furto que resultou na morte de seu companheiro, pondera Olindo, que não descarta a possibilidade de uma reação ? prisão.
Ele é que vai escolher a maneira que quer ser preso. Se atirar contra a polícia, certamente haverá o revide, embora nossa intenção seja a de prender para que ele pague pelo crime na prisão. Então o melhor caminho para ele é se entregar, mesmo que seja acompanhado de um advogado, pois a qualquer momento a polícia vai fechar o cerco e ele vai perder essa oportunidade. A cada momento a situação se complica ainda mais para ele, concluiu o delegado titular da DIG.
{n}Vamos entender o caso{/n}
Na noite de sábado (dia 13), por volta das 23 horas, um assaltante foi morto a tiros pela Polícia Militar, na Vila Sônia, que é considerada de classe média alta de Botucatu. O marginal baleado e morto foi identificado como sendo Jorge Ricardo Mariano, de 33 anos de idade, que era bastante conhecido nos meios policiais, com uma ficha extensa, principalmente por infringir os artigos 155 (furto) e 157 (roubo).
De acordo com o depoimento prestado pelo policial militar cabo Carlos Nepomuceno, que baleou o marginal, ele havia se deslocado até esta casa que pertence a um amigo, de nome Danilo, para dormir na residência. No interior da casa deparou-se com dois elementos desconhecidos.
Ao perceber a chegada do policial, os marginais sacaram de suas armas e dispararam contra o cabo da polícia. O PM revidou e conseguiu balear os dois meliantes. Um deles, ferido mortalmente, veio a falecer no local. O outro, mesmo ferido a bala, conseguiu fugir. Ele já está identificado e sendo procurado.
No local foi apreendido pela PM um revólver calibre 32, contendo três munições picotadas, um telefone celular e uma blusa de moleton azul, com listras brancas que estava de posse do indiciado. O revólver do PM, calibre 38, também foi apreendido para averiguação de praxe.
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