Polícia destrói pasta de cocaína, crack, maconha e haxixe

Polícia
Polícia destrói pasta de cocaína, crack, maconha e haxixe 29 fevereiro 2012

Desta vez foram 108,5 kg de maconha; 5,3 kg de crack; 2,7 kg de cocaína e 4,4 kg de haxixe, que a Polícia Civil de Botucatu através da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (DISE), incinerou na tarde desta quarta-feira (29), no forno da Unesp. Todo montante destruído foi oriundo de apreensões feitas em diferentes operações desencadeadas nas últimas semanas na região.

A droga foi escoltada até a Unesp pela Delegacia de Entorpecentes que esteve representada pelo delegado titular Carlos Antônio Improta Julião Filho e vários investigadores. Também compareceram para acompanhar o trabalho e realizar a conferência do montante da droga, o agente José Carlos Diez, da Vigilância Sanitária de Botucatu (VSB) e a Polícia Técnica Científica. Representando o Ministério Público esteve a promotora de Justiça Cláudia Rodrigues Caldas Lourenção.

Julião Filho explica que a incineração é feita com a apreensão de drogas que tiverem os inquéritos policiais concluídos e esse procedimento é determinado pela Secretaria de Estado de Segurança Pública. “Drogas apreendidas não podem mais ficar armazenadas por muito tempo, por isso esse trabalho (de incineração) vem sendo feito com regular freqüência. As drogas são resultados de várias apreensões feitas em operações policiais no município e depois de “batizada” (com adição de outros componentes para aumentar o peso), teria (para a venda ao usuário) o peso duplicado ou até mesmo triplicado”, diz o delegado.

Autoridade policial civil salienta que toda droga é catalogada e guardada em um local seguro onde poucas pessoas têm acesso, até que haja a autorização da Justiça para que seja destruída. Não existe, segundo ele, uma data específica para a realização da incineração. “Quando volume de droga aumenta é feita uma solicitação ao juiz para que ele autorize a incineração. Isso pode ser feito três, quatro, ou mais vezes durante o ano”, esclarece Julião Filho. “A periodicidade disso (incineração) depende do montante da droga que for apreendida e tudo é minuciosamente conferido pela Polícia Técnica Científica e Ministério Público”, completou o delegado da DISE.

Fotos: Quico Cuter

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