Polícia Civil reconstitui crime de homicídio tentado

Polícia
Polícia Civil reconstitui crime de homicídio tentado 29 agosto 2014

Fotos: Luiz Fernando

 

A Polícia Civil de Botucatu com apoio da Guarda Civil Municipal (GCM) e acompanhamento da Polícia Técnica Científica realizou na tarde desta sexta-feira a reconstituição de um crime de homicídio tentado ocorrido no início da noite do dia 22 de julho, na Avenida Dante Delmanto, na região da Vila Pinheiro, defronte a uma concessionária de veículos.

De acordo com as informações descritas em Boletim de Ocorrências (BO) o indiciado Claudemir Caldardo, de 38 anos, teria usado o celular de sua ex-mulher e marcado um encontro com a vítima Antonio Cazelotto da Silva, de 58 anos, que estaria se relacionado com a mesma. 

No local o indiciado com mais três pessoas (filho e primos) do acusado e que estão sendo investigados chegaram ao encontro em uma motocicleta e um GM Kadett e começaram a agredir Antonio Silva e este quando conseguiu se desvencilhar das agressões correu para dentro da concessionária sendo alvejado com três disparos de arma de fogo, sendo que dois tiros acertaram suas costas e um atingiu uma das mãos. Um quarto disparo atingiu o vidro da concessionária que ficou estilhaçado.

Logos após efetuar os disparos o autor e seus cúmplices fugiram do local e trocou de veiculo entrando em um GM Corsa de cor prata, veiculo este que foi abandonado defronte a casa de parentes da ex-mulher e a chave jogada para dentro do quintal na Rua José Borioli,  no Jardim Paraíso. Vítima, que é de Campinas, foi socorrida pela Unidade de Resgate do Corpo de Bombeiros até o Pronto Socorro (PS) da Unesp onde  passou por cirurgia.

Durante a reconstituição Silva salientou que não tinha relacionamento com a ex-mulher de Caldardo e não sabe o motivo do ciúme. Disse ainda que foi abordado por um rapaz em uma motocicleta que o agarrou pelo pescoço e tirou o celular de sua mão. Em seguida Caldardo chegou no carro acompanhado de outros dois homens que queriam que ele entrasse no veículo.

“Não entrei e quando percebi que poderia ser colocado (no carro) à força pulei o muro da empresa e saí correndo. Foi então que levei os tiros, mas não sei quem atirou. Agora o próximo passo da investigação é fazer a reconstituição com as outras pessoas envolvidas.

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