A Polícia Civil de São Paulo prendeu nesta sexta-feira, dia 04, mais uma integrante do grupo que atacou Botucatu em julho de 2020. Elisangela da Silva foi capturada pelo Deic na capital paulista.
Ela foi condenada após inquérito policial da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) a 9 anos de prisão pela participação no atentado criminoso. Elisangela estava foragida, segundo apurou o Acontece Botucatu.
O crime ocorreu em 30 de julho de 2020. Criminosos assaltaram a agência central do Banco do Brasil, também fizeram reféns durante a ação. Momentos depois foram perseguidos por vários destacamentos policiais e por três horas a cidade virou uma praça de guerra.
O valor total do roubo, de acordo com a Polícia Civil, era de R$ 3,6 milhões. O valor recuperado foi de aproximadamente R$ 1,6 milhão.
O trabalho de investigação contou com a ajuda do DEIC (Departamento Estadual de Investigações Criminais).
No total foram 18 os envolvidos presos pelas forças policiais em Botucatu e outras cidades do estado. O inquérito corre na DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Botucatu.
Condenações recentes
Lembrando que em fevereiro a justiça de Botucatu sentenciou os líderes dos ataques criminosos. A ação corria na 2ª Vara Criminal de Botucatu. Trata-se de uma ação penal pública incondicionada movida pelo Ministério Público Estadual contra as seguintes pessoas:
-Carlos William Marques de Jesus
-Carlos Welinton Marques de Jesus
-Victor Santos Souza
-Tiago Ciro Tadeu Farias
Relembre os ataques
Foram vários crimes imputados contra os citados, sendo que cada um foi sentenciado em 53 anos no regime fechado. Esse é apenas um dos processos, sendo que existem outros.
Na madrugada do dia 30 de julho aproximadamente 30 elementos invadiram a cidade, roubaram uma agência do Banco do Brasil, tentaram explodir outros caixas, fizeram reféns e trocaram tiros com a polícia por 3 horas. O crime espalhou medo entre os moradores.
O inquérito policial corre pela Seccional de Botucatu, através da DIG (Delegacia de Investigações Gerais). O Delegado Geraldo Franco comanda as diligências do caso, colhendo provas e ouvindo testemunhas.
O trabalho conta com ajuda do DEIC (Departamento Estadual de Investigações Criminais). Armas e parte do dinheiro foram recuperados.
O grupo de assaltantes armados com fuzis e metralhadoras que enfrentou a Polícia por três horas conseguiu fugir com cerca de R$ 2 milhões da agência central do Banco do Brasil atacada.
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