Polícia Ambiental promove patrulhamento com aeronave não tripulada em Botucatu

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Polícia Ambiental promove patrulhamento com aeronave não tripulada em Botucatu 12 março 2018

A Polícia Militar Ambiental do Estado de São Paulo realizou nos últimos dias, uma diferente operação no território botucatuense, que contou com um grande aliado no combate a crimes contra o meio ambiente, conhecido por “Caçador”, uma Aeronave Remotamente Pilotada (ARP) que vem sendo utilizada em fase de testes desde 2010. Guiado por satélites, o equipamento oferece o que há de mais moderno no mercado e Botucatu foi uma das cidades escolhidas para uma operação noturna.

Utilizado durante a madrugada, a aeronave passou por áreas rurais e de proteção ambiental de Botucatu e de outras cidades no entorno do município, além da fiscalização em um trecho da represa de Barra Bonita, na região do Rio Bonito, Mina e adjacências. A ação só foi possível graças a tecnologia que utiliza câmera especial com infravermelho e consegue identificar pessoas, veículos e construções, tanto de dia como à noite.

As ações desenvolvidas em Botucatu foram coordenadas pelo Tenente Coronel Biagioni, que é o responsável pelo patrulhamento feito com o Caçador. De acordo com o oficial, foram identificados alguns pontos onde um trator estava operando em área de proteção durante a madrugada. “Isso nos chamou atenção e a partir daí mandamos viaturas pelo solo para checar essa ação e também a de alguns barcos que foram vistos. Essa fiscalização é importante para prevenir crimes. Agimos com a capacidade de monitoramento, antes que a infração ocorra”, explicou o comandante.

O equipamento

De acordo com o Policial, essa nova aeronave é diferente dos drones convencionais de até 20 quilos que costumamos ver. O Caçador precisa ficar em uma base e tem uma logística toda especial só para ele. A aeronave é capaz de voar por mais de 40 horas seguidas, a uma altitude de até 30.000 pés. “Ele voa integrado com o controle de espaço aéreo e em contato com o controlador de voo. Ele usa as vias estabelecidas para ele durante uma missão em uma altura que impossibilita a sua percepção por quem está no solo. Ele acaba se tornando furtivo ao olho humano, operando durante qualquer hora do dia”, diz.

O RPA tem autonomia para atuar em um raio de 250 KMs de onde está, mas com seu sistema de links através de satélites pode cobrir 100% do território do Estado de São Paulo. “Nós usamos dois modelos de RPAS atualmente, de até 20 quilos para testes operacioanais de eficiência e temos a perspectiva futura de conseguir continuar empregando a tecnologia. No teste que está sendo feito, a perspectiva é de ter serviço à disposição, e não de adquirir um RPA. Sendo mais eficiente a contratação de serviços do tipo”, aponta o Coronel Biagioni.

Para finalizar, o Coronel Biagioni diz que toda a operação do RPA é feito pelo pessoal da Avionics-IAI, mas que sempre tem alguém da PMA que atua de forma integrada para que as ações sejam planejadas. “Esse Policial identifica aquilo que pode haver de errado e isso é repassado para uma equipe em solo, que checa a ocorrência e toma a devidas medidas”, finaliza o Coronel.

 

 

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