Um flagrante de tráfico de entorpecentes que teve início por volta das 6h30 e só terminou no final da tarde, movimentou o plantão permanente deste sábado. No total, em uma única operação, 16 pessoas entre homens, mulheres e adolescentes, foram detidas em uma residência na Rua Ivete Camargo Veiga, nº 315, na Vila Antártica. A operação foi feita pelos policiais militares Mandu, Nivaldo, Cesar, Simonazzi, Rua e Fabiana.
Tudo começou com uma denúncia anônima, feita através do telefone 190, dando conta de que naquela residência havia uma verdadeira fábrica de embalagem de droga. Os policiais se deslocaram até o local e houve um verdadeiro tumulto, com várias pessoas tentando fugir pulando muros das residências vizinhas, mas o trabalho de cerco dos policiais impediu a fuga.
Foram necessárias três viaturas para conduzir ao Plantão Permanente todas as pessoas que estavam no interior da casa no momento do flagrante. Na residência foram apreendidas 244 porções de maconha, seis cápsulas de cocaína, nove papelotes de cocaína, quatro pedras de crack, além de R$ 482,00 em notas, R$ 23,40 em moedas e seis aparelhos de telefones celulares.
Como o número de pessoas a serem ouvidas era bastante extenso, o trabalho do delegado Marcos Sagin de Campos, que foi o responsável pela confecção do Boletim de Ocorrência (BO), levou o dia inteiro. Um número considerável de pessoas circularam pelas imediações do Plantão acompanhando o movimento das viaturas, que entravam e saíam do pátio.
Das 16 pessoas que estavam dentro da casa, apenas sete acabaram sendo indiciadas. Oito prestaram depoimento como testemunhas e foram liberadas. Um adolescente que estava apreendido fugiu passando pela fresta do muro que cerca o Plantão. O trabalho policial agora é fazer um levantamento para averiguar a culpabilidade de cada uma das pessoas que acabaram sendo indiciadas.
Foi uma operação muito bem elaborada para que todos que estavam naquela casa recebessem voz de prisão. E a polícia, mais uma vez, obteve êxito em tirar traficantes de circulação, em razão da participação da comunidade local que alertou a polícia que naquela casa estava ocorrendo o tráfico de entorpecentes, comentou o comandante da 1ª Cia de Polícia Militar, capitão José Semensati Júnior.
Com os dados obtidos, os policiais foram até o local e fizeram uma grande operação. O que nos surpreendeu foi o número de pessoas que estavam na casa, observou o comandante da 1ª Cia. Outro detalhe é que as cápsulas de cocaína aprendidas são usados por uma facção criminosa que age nos presídios de São Paulo, acrescentou Semensati. Essa facção citada pelo comandante é o Primeiro Comando da Capital (PCC).
Fotos: Valério A. Moretto
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