08 dezembro 2025
Em apenas dois dias, Botucatu e cidades vizinhas registraram sete flagrantes de agressões contra mulheres.

O final de semana foi marcado por um número preocupante de casos de violência contra a mulher na região de Botucatu. De acordo com o Delegado Seccional de Polícia, Lourenço Talamonte, o plantão registrou 11 prisões, sendo 8 em flagrante, das quais 7 foram exclusivamente por violência doméstica — um indicador alarmante do cenário crescente de agressões contra mulheres.
Segundo o delegado, as ocorrências não se limitaram a Botucatu, mas também atingiram cidades da região. “Infelizmente, é uma situação que a gente vê crescente, a violência contra a mulher”, destacou Talamonte, lembrando que o problema ganhou repercussão nacional no mesmo período, com manifestações contra o feminicídio em São Paulo e outras capitais.
Casos registrados na região
Entre as prisões em flagrante por violência doméstica, o delegado citou:
- Vila Ferroviária (Botucatu) – Prisão de um homem de 28 anos, na manhã de domingo;
- Cachoeirinha IV (Botucatu) – Prisão na madrugada de domingo;
- Areiópolis – Duas prisões, uma no Centro e outra no Conjunto Habitacional José Zilo;
- Conchas – Jardim Letícia – Prisão registrada na madrugada de sábado;
- Rodovia Gastão Dal Farra – Um italiano de 53 anos, turista no Brasil, foi preso por embriaguez ao volante e agressão à companheira na noite de sexta-feira;
- Avenida Jaime de Almeida Pinto (Coab 1 – Botucatu) – Prisão na noite de sexta-feira.
Além dos casos de violência doméstica, o plantão registrou ainda uma prisão por tráfico de drogas no Centro de Bofete, envolvendo um jovem de 18 anos.
Alerta e preocupação
Os números reforçam a gravidade da violência contra a mulher na região. Em apenas um final de semana, sete mulheres precisaram de intervenção policial para interromper agressões — algumas ocorrendo dentro de casa, durante a madrugada ou em vias públicas.
O Delegado Seccional reforçou que a Polícia Civil permanece atuando de forma rigorosa para coibir esse tipo de crime e proteger as vítimas. “Infelizmente, vemos esse tipo de violência crescer, mas seguimos com atenção e respostas rápidas para garantir a segurança das mulheres”, afirmou.
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