Agentes da Patrulha Ambiental da Guarda Civil Municipal (GCM) foram acionados por um morador da zona rural para fazer o resgate de um filhote de coruja da espécie suindará, que se encontra na lista dos animais que estão em risco de extinção.
A ave foi encaminhada ao Centro de Medicina e Pesquisa em Animais Selvagens (Cempas) da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da Unesp de Botucatu e entregue ? equipe de veterinários do professor doutor, Carlos Teixeira.
O especialista revela que no CEMPAS estão sendo tratados muitos animais que foram retirados de seu habitat natural e muitos deles estão condenados a soltura em razão de permanecer muito tempo em convívio com o ser humano e não conseguiriam conviver na natureza. Esses animais que não podem mais viver na natureza são usados para doutorado ou encaminhados para criadouros conservacionistas legalizados pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Produtos Renováveis (IBAMA) ou mesmo para zoológicos, explica Teixeira.
Ele alerta que manter animais silvestres em cativeiro sem autorização é crime federal e as pessoas que mantém animais ou aves silvestres em cativeiro não legalizados podem se desfazer deles para evitar problemas com a Justiça.
A pessoa pode procurar a Polícia Militar Ambiental e revelar que tem um animal ou uma ave em cativeiro e quer devolver. Se a pessoa preferir pode trazer até a Unesp, que nós recebemos e depois comunicamos ? Ambiental. Em hipótese nenhuma a pessoa deve soltar um animal que está há muito tempo em cativeiro, pois sua morte seria certa, concluiu Teixeira.
Fotos: Valéria Cuter – arquivo
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