Ossada humana é encontrada no Parque Marajoara

Polícia
Ossada humana é encontrada no Parque Marajoara 21 agosto 2013

Fotos: Luiz Fernando

Diz um velho ditado que “a Justiça tarda, mas não falta”. Isso se pode aplicar a uma investigação que está sendo desenvolvida pela equipe da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) sob o comando do delegado Geraldo Franco Pires. Uma ossada humana, provavelmente, de mulher foi encontrada na manhã desta quarta-feira (21) no Loteamento Central Park, no Parque Marajoara.

O operador de uma máquina pá-carregadeira, Clóvis Leandro, fazia escavação em um determinado local do loteamento onde estavam os tubos das galerias de esgoto e percebeu que um objeto estranho estava junto ? terra a dois metros de profundidade. Desconfiado, interrompeu o trabalho e foi verificar. Para sua surpresa era uma ossada, enrolada por um cobertor bastante velho.

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“Inicialmente, não imaginei que estava diante de uma ossada humana, mas depois vi o cabelo a formação dos ossos, a roupa, um relógio de pulso e avisei meu encarregado para que a polícia fosse acionada. As vezes nesse tipo de trabalho a gente acaba encontrando ossos de animais, mas uma ossada humana foi a primeira vez “, disse Leandro.

Na ocasião dos fatos o corpo teria sido enrolado naquele cobertor e preso com fita adesiva e a polícia não tem dúvidas de que se trata de um crime de assassinato. A certeza da polícia é que o corpo está enterrado nesse local há vários anos, já que vários ossos estavam fragmentados.

“Não temos condições de afirmar nesse momento, com certeza, se essa ossada é de um homem ou de uma mulher, mas muito material foi coletado e isso será muito importante para nosso trabalho investigativo. O fato de estar a mais de dois metros abaixo do solo é porque no local está sendo feito a terraplenagem do terreno e as chuvas podem ter arrastado grande quantidade de terra para a parte mais baixa do terreno”, colocou Franco Pires.

O delegado revela que o trabalho parte para detectar as pessoas que estão desaparecidas nos últimos dez anos. “Estamos seguindo essa linha de investigação e acredito que esse caso será resolvido. O primeiro passo é identificar a quem pertence essa ossada para depois descobrir quem se livrou do cadáver. O trabalho acaba de ser iniciado e esperamos fechar esse caso o mais rápido possível”, frisou Franco Pires, sem querer revelar maiores detalhes da linha investigativa.

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