Um incêndio de origem (ainda) desconhecida destruiu, por completo, a residência de Jéssica Aline Fernandes, de 20 anos de idade, na Rua 8, nº 20, no Parque Residencial Santa Maria I. No momento em que o incêndio começou Jéssica, sua mãe e sua irmã que também moram na casa, estavam no Bairro da Mina e foram informadas do acidente por vizinhos.
Segundo os vizinhos houve uma queda de energia por volta das 21 horas desta quarta-feira (12) e quando voltou (a energia) 15 minutos depois, sentiram cheiro de fumaça e perceberam que a casa estava se incendiando. O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas não houve tempo para evitar a destruição da casa e dos móveis.
Também esteve no local a equipe da Polícia Técnica Científica que coletou dados para elaborar o laudo que irá indicar a causa desse incêndio. Nesta quinta-feira os agentes Barcaça e Paula da Guarda Civil Municipal (GCM) estiveram no local, juntamente com o coordenador de Defesa Civil do Município, Domingos Chavari Neto para dar apoio ? família. Já estamos tomando todas as providências para que esta família não fique desassistida e tenha todo apoio que necessitar, adiantou Chavari.
Embora Jéssica tenha perdido a casa e tudo que estava no seu interior, alegou que a situação poderia ter sido ainda pior se sua mãe estivesse na casa, pois poderia ter morrido. Às vezes minha mãe fica sozinha e ela não consegue se locomover direito porque tem problemas nas pernas. Se ela estivesse na casa não sei o que poderia ter acontecido, disse.
Ainda aturdida com a perda, Jéssica diz que ainda não sabe o que irá fazer. Minha ficha ainda não caiu e não consegui pensar no que vou fazer. Foi um susto muito grande quando vi minha casa, que lutei tanto para conseguir, desabada desse jeito, lamentou. Ficamos só com algumas peças de roupas e agora tenho que ver como irei reconstruir minha vida. Tem gente que me prometeu ajuda e espero por isso, frisou.
A moradora Léia de Paula, diz que está pensando em montar uma Associação de Moradores no local. Temos aqui algumas casas que apresentaram problemas e estamos nos mobilizando para fundar uma Associação de Moradores, previu Léia. Com representatividade é mais fácil chegar ? Caixa Econômica Federal (CEF), que foi a responsável pela obra e cobrar providências, acrescentou a moradora.
Fotos: Valéria Cuter
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