A delegada titular da Delegacia de Defesa da Mulher, Simone Alves Firmino, está trabalhando para elucidar a um caso registrado neste final de semana em Boletim de Ocorrência (BO) como lesão corporal dolosa e cárcere privado ocorrido da Rua Carlos Frederico, no Distrito de Rubião Júnior. Ocorrência foi atendida pelos policiais militares Barbosa e Fabiana.
Atendendo a solicitação do Comando da Polícia Militar (COPOM), a guarnição compareceu no Pronto Socorro (PS) da Unesp, onde uma mulher de nome Tatiana, de 27 anos de idade, havia dado entrada com vários hematomas pelo corpo causados por agressão cometida pelo seu amásio de nome Edson Monteiro de Oliveira, 30. A vítima, segundo descrição do BO, está grávida de 11 semanas.
A mulher informou que ao retornar do trabalho, Edson Oliveira ficou incomodado com algumas crianças que estavam na rua. Apoderou-se de um punhal e saiu ? rua para tirar satisfação. Posteriormente, retornou para casa e passou a discutir com ela, passando a ofendê-la, primeiramente, com palavras de baixo calão e, em seguida, com vários socos no rosto. Não satisfeito a arrastou pelos cabelos batendo sua cabeça contra a parede por várias vezes.
A vítima prossegue seu relato afirmando que após agredi-la, Edson Oliveira a manteve presa na residência e só a liberou depois que ela começou a vomitar sangue. Foi a própria família do agressor que conduziu a mulher grávida em estado grave ao PS, já durante a madrugada, onde ela permaneceu internada, em observação médica. O agressor não foi localizado e está sendo procurado pela rede policial e deverá ser enquadrado na Lei Maria da Penha que protege a mulher contra agressão doméstica.
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