Agora é dado oficial. O mistério da perna, cortada do joelho para baixo, de uma mulher encontrada por pescadores no Rio Tietê, na Ponte do Jaú, na SP 191 Rodovia Geraldo Pereira de Barros, no último dia 3 de julho deste ano, foi desvendado. A perna é de uma mulher de 60 anos de idade chamada Maria Helena da Silva de Oliveira, que tem familiares em Cerqueira César.
A principal chave para desvendar esse mistério foi a irmã de Maria Helena que se chama Vera da Silva Greguer, de 59 anos, e seu irmão Mauro José da Silva, 63. Ambos estiveram na delegacia no dia 2 de agosto para fazer coleta de sangue para exame de DNA. O resultado confirma que a perna misteriosa é mesmo de Maria Helena, que havia desaparecido de sua casa no dia 24 de junho.
Agora o trabalho está direcionado para se descobrir o que de fato teria acontecido com esta mulher e não é descartada a hipótese de que ela possa ter sido assassinada e partes do seu corpo espalhadas para dificultar o trabalho da polícia. Porém, encontrar o restante do corpo dessa mulher é o novo desafio da polícia.
Quando a perna foi encontrada, a equipe de resgate do Corpo de Bombeiros realizou buscas no local, mas nenhum outro membro dessa mulher foi localizado. Embora todas as evidências levem a um possível assassinato, isso não pode ser confirmado com certeza, já que o corpo não foi encontrado até agora.
O mistério do encontro dessa perna chegou a tal ponto que até foi cogitada pelo próprio delegado que investiga o caso a hipótese dessa perna ser de Eliza Samúdio, ex-amante do goleiro Bruno, do Flamengo e isso fez com que Botucatu virasse manchete nacional, através do programa A Tarde é Sua, apresentado pela jornalista Sônia Abrão, na Rede TV.
Na ocasião em que se apresentou ? delegacia, Vera da Silva Greguer garantiu que a perna era de sua irmã desaparecida. Não tenho dúvida, a perna é de Maria Helena. Eu sempre fazia as unhas dela. O tamanho do pé, o formato dos dedos, até as cores do esmalte é igual ao que ela usava. Tudo coincide, destacou a mulher que mora em Cerqueira César e veio a Botucatu especialmente para fazer o reconhecimento do membro e tirar sangue para o DNA.
Ela ainda revelou que a irmã era viúva e morava a dois anos no Jardim Eldorado, com um homem. A gente se via sempre. A Maria Helena era uma pessoa reservada, calma e muito caseira. Ela conheceu um homem em Botucatu e há dois anos morava junto com ele, mas não tenho muita ligação com ele, disse. Esse cidadão que morava com Maria Helena é um delegado aposentado da Polícia Civil, que chegou a ser ouvido sobre o desaparecimento da companheira.
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