Durante realização do Programa de Patrulhamento Orientado ao Patrimônio Público Municipal (PPOP), da Guarda Civil Municipal (GCM) na Praça Pedro Torres, região central da Cidade, a guarnição formada pelo inspetor Trombaco e o agente Celso atenderam a um senhor de 69 anos de idade.
O homem estava de passagem pela cidade e não tinha onde pernoitar, estando, aparentemente, com boa saúde e reclamou apenas de dores nas pernas e frio. Ele foi conduzido ao Projeto do Centro de Atendimento ao Migrante e Mendicância (Camim) onde foi aos cuidados da equipe de plantão para pernoitar e posterior passar por atendimento da Assistente Social. Foi esse o 114º caso registrado deste tipo atendimento da GCM à pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Segundo a assistente social Neide Zonta, que trabalha da entidade que agrega 14 funcionários, pessoas de diferentes regiões do País são atendidas e trazem os mais variados problemas. Como não têm recursos são assistidas por alguns dias e vão embora. São oferecidas quatro refeições por dia e conforme o caso, recebem passagens para que cheguem aos locais de origem.
“As pessoas saem dos seus estados em busca de uma vida melhor e acabam se espalhando pelo interior, chegando até Botucatu. O problema é que a maioria não tem qualificação, não consegue emprego, passa a morar na rua e busca ajuda. Aqui recebem atendimento, são alimentados e tomam banho. Alguns ficam algumas horas enquanto outros passam dias, até que retornem para suas cidades ou estados de origem”, comenta a assistente social. “Cada pessoa que passa por aqui tem uma história de vida diferente. Por isso, cada caso é tratado isoladamente”, emenda.
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