Menina de quatro anos é estuprada pelo padrasto

Polícia
Menina de quatro anos é estuprada pelo padrasto 24 maio 2012

O que era um caso averiguado pelos policiais militares Eliete e Carvalho como lesão corporal no período da tarde, se transformou em estupro de vulnerável ? noite. A vítima foi uma criança de quatro anos de idade e o crime teria acontecido na Rua Francisco José Soares, na Vila São Luís. O acusado é o desempregado Glauber Carlo de Faria, de 40 anos de idade, que já esteve preso por crimes de tráfico de entorpecentes, roubo e furto.

Tudo começou por volta das 16 horas quando uma mulher de nome Maria acionou os policiais militares para denunciar uma agressão física (espancamento) contra a filha de quatro anos que teria sido praticada pelo padrasto (Glauber Faria), que fugiu antes da chegada da polícia. A criança que estava com vários hematomas pelo corpo foi conduzida ? Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), onde também esteve o Conselho Tutelar.

A menina, então, foi levada ao Instituto Médico Legal (IML) e, posteriormente, ? Unesp para uma avaliação médica onde foi constatado que além do espancamento, a menina havia sido estuprada. A mãe se mostrou transtornada ao saber da violência garantindo que desconhecia a violência contra a filha. Disse que o marido está desempregado e fica com as crianças enquanto ela trabalha. O casal vive junto há três anos e tem uma filha legítima de um ano e seis meses. Glauber tem outras duas filhas adolescentes que não moram com ele.

Os policiais militares Eliete e Carvalho efetuaram a prisão do acusado na Praça Coronel Moura (Paratodos) e o encaminharam ao Plantão Permanente onde o delegado Geraldo Franco Pires, confeccionou o Boletim de Ocorrência (BO). Glauber assumiu que havia espancado a criança, mas negou a violência sexual. Depois do depoimento foi recolhido ? Cadeia Pública de Porangaba onde estão outros presos da região que cometeram crimes contra os costumes.

“Por tudo que foi levantado nas últimas horas não temos nenhuma dúvida de que ele violentou a menina, já que mantinha a guarda das duas crianças enquanto a mãe trabalhava. Outro detalhe é que este não foi um caso isolado e o laudo revela que a menina já havia sido abusada outras vezes. Podemos dizer que esse cidadão é um monstro pela barbárie que cometeu contra essa criança. Foi um crime repugnante”, comentou o delegado plantonista.

Um dado que chocou os policiais militares Eliete e Carvalho que atenderam a ocorrência e efetuaram a prisão do criminoso, foi a declaração sobre o padastro dada pela menina aos legistas que a atenderam. “Será que minha mãe não vai ficar triste comigo? Pede pra ele (padastro) não fazer mais isso. Esse carinho dói muito”.

Fotos: Valéria Cuter

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