Lavrador será julgado por assassinar desafeto a facadas

Polícia
Lavrador será julgado por assassinar desafeto a facadas 17 agosto 2011

Mais uma vez, o auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – Subsecção de Botucatu, será utilizado pela Justiça botucatuense para a realização do julgamento do lavrador Douglas Otávio Braga da Rosa, atualmente, com 35 anos de idade. Ele foi denunciado pela promotoria pública como autor de um assassinato cometido contra Antônio Carlos Donizeti Godoi.

Está descrito na denúncia que na tarde do dia 19 de março de 2002, por volta das 15h30, na Avenida Um, no Bairro da Mina, por motivos que não foram esclarecidos o réu teria aplicado repetidos golpes de faca (nove ao todo) contra a vítima causando-lhe ferimentos que a levaram ? morte. Após conclusão do crime, o corpo foi arrastado até um matagal e coberto com vegetação. Posteriormente, foi encontrado por populares.

Foi aberto o Inquérito Policial (IP) 126/02 e a polícia investigativa chegou até Douglas Otávio, que foi apontado como o autor do crime. Ele terá como acusador no julgamento o promotor de Justiça, Marcos José de Freitas Corvino. Na presidência dos trabalhos deverá atuar um juiz substituto, já que a magistrada titular Adriana Toyano Fanton Furukawa, não irá presidir os trabalhos. Ela recebeu promoção e está se transferindo para trabalhar na Comarca de Sorocaba.

Foram convocadas para este júri 25 pessoas ligadas aos mais diferentes segmentos da sociedade botucatuense, para que destas sejam sorteadas 07, que irão selar o destino do acusado. Foi designado para atuar na defesa de Douglas Otávio, o advogado criminalista Roberto Fernando Bicudo, que já adiantou que sua tese de defesa será negativa de autoria.

Segundo o defensor, não existe nenhuma prova contundente que constate que o réu cometeu o crime, nem consta no processo as causas do assassinato. Enfoca que sequer a arma do crime foi encontrada. “Não se pode condenar uma pessoa sem provas e é isso que vou procurar passar para os jurados. Se não existe provas, não pode existir condenação. Tenho a convicção de que os jurados irão fazer Justiça e absolver o réu”, prevê Bicudo.

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