Júri julgará homicídio tentado por dívida de jogo

Polícia
Júri julgará homicídio tentado por dívida de jogo 24 outubro 2012

O advogado Roberto Fernando Bicudo (foto) atuará como defensor do réu João Marcondes do Amaral Filho, de 49 anos, que será submetido ao crivo de um Júri Popular, nesta quinta-feira, no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção de Botucatu, com acesso livre para o público.

Amaral Filho é acusado de crime de homicídio tentado praticado contra Carlos Alberto Nicolosi, de 51 anos, registrado pela Polícia Militar no cruzamento das Ruas Amando de Barros com a Quintino Bocaiúva, região central da Cidade, no dia 02 de março de 2002.

Segundo consta nos autos, os dois homens teriam se desentendido por causa de uma dívida de jogo de baralho que Carlos Alberto tinha para com João Marcondes e ambos discutiram em via pública. O réu se apoderou de um revólver calibre 32 que estava em sua pochete e disparou um tiro que atingiu a região glútea (nádegas) da vítima.

“No meu entendimento não houve a intenção do réu em matar a vítima, pois a arma não foi apontada para nenhuma parte vital do corpo e somente um tiro foi disparado. Se houvesse a intenção de matar ele poderia ter disparado outras vezes. Então, vamos trabalhar para que o crime de homicídio tentado seja desclassificado para lesão corporal dolosa”, adiantou Bicudo.

A presidência dos trabalhos do julgamento, assim como a incumbência de proferir a decisão dos jurados, ficará sob a responsabilidade do juiz Marcus Vinícius Bachiega. Representando o Ministério Público, estará atuando o promotor de Justiça, Marcos José de Freitas Corvino. Sete pessoas da sociedade botucatuense entre 25 convocadas, formarão o Conselho de Sentença.

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