Juiz imputa pena de mais de seis anos a acusado de homicídio

Polícia
Juiz imputa pena de mais de seis anos a acusado de homicídio 19 abril 2012

“Seis anos e seis meses por crime de homicídio simples”. Foi a pena proferida pelo juiz substituto da 2ª Vara Criminal da Comarca de Botucatu, Edson Lopes Filho, ao réu Virgílio Romualdo Silva Neto, que foi denunciado pela Promotoria Pública como autor do assassinato cometido contra Luiz Antônio Soares, ocorrido em 2003, processo nº 26/2003.

Convocadas pela Justiça 25 pessoas da sociedade botucatuense sendo que 07 delas (cinco homens e duas mulheres) foram sorteadas para formar o Conselho de Sentença. Depois das explanações da acusação e defesa, o júri optou pela condenação do réu, acatando a tese defendida pelo promotor de Justiça, Marcos José de Freitas Corvino que pediu a condenação, eximindo as duas qualificadoras (motivo fútil e fator surpresa).

O réu vai permanecer em liberdade até que o Tribunal de Justiça ratifique a decisão tomada pelos jurados, mas o advogado de defesa, já adiantou que irá recorrer da decisão. “Tenho plena convicção de que houve a legítima defesa e pedi a absolvição, mas os jurados não entenderam dessa forma. Então, já falei com meu cliente e iremos recorrer dessa decisão”, garantiu o advogado criminalista, Edson Coneglian.

{n}{tam:25px}O homicídio{/n}{/tam}

O crime foi originário de uma briga de trânsito, ocorrida em frente a um bar na Avenida Dante Delmanto, em 2003, e o julgamento aconteceu nesta quinta-feira no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Subseção de Botucatu.

Descreve a denúncia que a vítima (Luiz Antônio) ao manobrar seu carro em frente ao estabelecimento comercial, acabou colidindo na traseira do veículo (Voyage) onde estava o réu com sua namorada e ambos passaram a discutir e o réu teria agredido a vítima com a coronha de um revólver.

As namoradas dos dois homens também entraram em luta corporal e a vítima teria apanhado uma faca e partido pra cima da ex-namorada do réu chegando a dar duas facadas, que causaram ferimentos. No entrevero, o réu disparou cinco tiros contra o desafeto que morreu no local. As duas mulheres compareceram ao julgamento, prestaram depoimento e responderam as perguntas formuladas pela promotoria e defesa, dando versões diferentes sobre o caso.

Fotos: Valéria Cuter

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