Homicida de Minas Gerais é preso pela Polícia Civil

Polícia
Homicida de Minas Gerais é preso pela Polícia Civil 06 dezembro 2010

Depois de realizar um trabalho investigativo nos últimos dias, o delegado titular da Delegacia de Investigações Gerais, Celso Olindo e os investigadores Django e Vergílio, efetuaram a prisão de Clayton Cristiano Biason, de 25 anos de idade. A operação aconteceu na Rua Benedito Franco de Camargo, região da Vila Santana, onde ele morava com seus familiares.

Esse cidadão tem um mandado de prisão expedido pela Justiça da cidade de São Gotardo, no Estado de Minas Gerais e era procurado por ter sido apontado como o autor de um crime de homicídio qualificado. Ao receber voz de prisão, tentou ludibriar os investigadores fornecendo um nome falso, mas a estratégia não deu resultado e acabou confessando sua participação no crime.

Na delegacia Biason revelou que não teria sido ele a cometer o assassinato. Conta que foi até a casa de um rapaz chamado Bruno que, segundo ele, era traficante na cidade, levando junto um amigo seu de nome Osmar. Afirmou que chamou o Bruno, mas foi o Osmar que atirou.

“Não sabia que o Osmar tinha ido lá para matar. Ele me pediu para ir junto porque precisava falar com o Bruno, mas não tinha muita “ligação” com ele. Aceitei ir junto e, por causa disso, acabei me envolvendo nessa história e achei melhor fugir para não ser preso”, colocou o acusado que foi assistido pelo advogado Marco Aurélio Capelli Zanin.

O delegado Celso Olindo está mantendo contato com a Polícia Civil da cidade de São Gotardo para que o fato seja esclarecido. “Ele (Biason) está com mandado de prisão decretado pela Justiça de Minas Gerais por prática de homicídio. Ele diz que não participou diretamente do crime, mas isso não está esclarecido”, frisou o delegado Celso Olindo.

O policial diz que na maioria das vezes o cidadão que é preso busca argumentos para negar a participação direta nos crimes. “Como hoje está difícil manter contato em razão do horário, ele vai ficar preso, até que seja transferido ao estado onde é procurado e possa responder na Justiça pelo crime que lhe é atribuído”, complementou Olindo.

Fotos: Jornal Acontece Botucatu

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