Um crime considerado hediondo ocorrido na manhã do dia em 20 de dezembro de 2007, será submetido ao crivo de um júri popular composto por pessoas de ambos os sexos, ligadas a diferentes segmentos sociais de Botucatu. Das 25 pessoas convocadas, 07 delas serão sorteadas para decidir o futuro do réu.
Segundo consta na denúncia formulada pela Promotoria Pública, no dia dos fatos Bruno Henrique Santos Faustino, conhecido como Tera, teria matado a pauladas a garota de programa, Vera Alice Fortes, que foi amasiada com seu irmão e depois da separação ele passou a beber e acabou morrendo. Faustino atribuiu a Vera a morte do irmão.
No dia dos fatos, ainda de acordo com a denúncia, a mulher estaria se prostituindo no início da Rodovia João Hipólito Martins (Castelinho), em frente a um bar, quando Faustino chegou ao local e ambos passaram a discutir. O homem, então, apanhou um pedaço de pau e desferiu vários golpes contra a cabeça da mulher, causando-lhe ferimentos que a levaram ? morte. Após o crime Faustino jogou o corpo da mulher em uma vala, tendo sido auxiliado por um cidadão de nome Reginaldo Santos.
Na mesa dos trabalhos, como presidente do júri, estará atuando o juiz titular da 2ª Vara da Comarca, Marcus Vinícius Bachiega, tendo na acusação como representante do Ministério Público, o promotor de Justiça, Marcos José de Freitas Corvino, que deverá pedir a condenação do acusado por homicídio triplamente qualificado, com ocultação de cadáver.
Será o advogado criminalista Edson José Coneglian, que fará seu pronunciando pedindo a absolvição do réu, defendendo a tese de que o crime foi cometido sob violenta emoção. Entende o advogado que nesse caso cabe a absolvição, já que o réu sofreu muito com a morte do irmão que se tornou um alcoólatra depressivo por causa da separação.
Sempre que Faustino se encontrava com aquela mulher, ela ofendia seu irmão. Nesse dia (do crime) ela o ofendeu novamente e ele perdeu a cabeça e cometeu o crime. Depois permaneceu foragido por um ano, mais ou menos, se entregou ? polícia e nunca negou o fato, colocou o advogado. Vamos sim, pedir a absolvição, emendou.
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