Homem é condenado no Tribunal do Juri de Botucatu pela morte do filho

Polícia
Homem é condenado no Tribunal do Juri de Botucatu pela morte do filho 08 junho 2019
ARQUIVO ACONTECE BOTUCATU

O homem acusado de atingir a cabeça do próprio filho com uma faca durante briga com a esposa, em julho de 2015, em Pardinho, foi condenado na última quinta-feira (6) pelo Tribunal do Juri de Botucatu a seis anos, dois meses e 20 dias de prisão em regime fechado. A criança, na época com 1 ano e 8 meses, chegou a ficar internada, mas morreu seis dias depois. O réu, que está preso, poderá recorrer da sentença.

L.A.B.S. (apenas as iniciais foram divulgadas pela justiça) foi denunciado pelo Ministério Público (MP) por homicídio qualificado (por motivo fútil, contra seu cônjuge e no âmbito de violência doméstica) e por erro na execução (quando, por acidente, o agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge outra pessoa, mas responde como se tivesse praticado o crime contra a primeira).

Porém, por maioria de votos, o juri negou a ocorrência de crime doloso contra a vida e entendeu que o réu não teve a intenção de ferir seu filho, desqualificando o crime para lesão corporal seguida de morte. O juiz que presidia a sessão, Henrique Alves Corrêa Iatarola, condenou, então, L.A.B.S. a pena de seis anos, dois meses e 20 dias de prisão em regime fechado. O MP também poderá recorrer.

RELEMBRE O CASO

Conforme divulgado pelo JC, por volta das 19h do dia 19 de julho de 2015, o acusado discutia com a esposa na residência do casal, em uma fazenda na zona rural de Pardinho, quando atirou uma faca na direção do sofá onde a vítima amamentava seu filho, de 1 ano e 8 meses.

Atingida na cabeça, a criança foi socorrida por viatura do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levada ao hospital local. Em razão da gravidade do ferimento, foi transferida para Pronto-Socorro (PS) do Hospital das Clínicas (HC) de Botucatu, onde morreu no dia 24.

A Polícia Militar (PM) foi acionada por funcionários do hospital quando o menino deu entrada na unidade e a Polícia Civil instaurou inquérito para apurar o crime. Em abril de 2018, a justiça decretou a prisão preventiva de L.A.B.S. e, desde então, ele aguardava preso o julgamento.

Fonte: Jcnet

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