Terror, pânico e uma população assustada. Esse era o cenário em Botucatu há exatamente dois. A madrugada do dia 30 de julho de 2020 entrou para a história de Botucatu como um capítulo amargo.
Aproximadamente 30 elementos invadiram a cidade, roubaram uma agência do Banco do Brasil, tentaram explodir outros caixas, fizeram reféns e trocaram tiros com a polícia por 3 horas. O crime espalhou medo entre os moradores.
O que os criminosos não esperavam, era que equipes do Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia), Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar), Deic (Departamento Especial de Investigações Criminais), Força Tática e esquadrão antibombas do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais), entre outros, estivam na região naquela madrugada.
Foram mais de 3 horas intensas de troca de tiros entre criminosos e forças policiais. O valor total do roubo, de acordo com a Polícia Civil, era de R$ 3,6 milhões. O valor recuperado foi de aproximadamente R$ 1,6 milhão.
Dezenas de suspeitos foram detidos nos dias e meses que se seguiram, entre eles Tiago Faria, conhecido pelo apelido de Gianecchini, apontado como líder do grupo criminoso.
Após 2 anos, um total de 20 envolvidos ou suspeitos foram presos pelas forças policiais em Botucatu e outras cidades do estado. O inquérito corre na DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Botucatu. O trabalho também conta com ajuda do DEIC (Departamento Estadual de Investigações Criminais).