
Nesta segunda-feira, dia 30 de janeiro, o inspetor Carlos e o guarda civil municipal Lazarini do Grupo de Proteção Ambiental (GPA), foram acionados a comparecer no Jardim Brasil, onde segundo informações de um munícipe, em seu quintal havia um tamanduá-mirim.
O animal foi resgatado e não tinha ferimentos aparentes, porém, foi encaminhado ao CEMPAS para ser avaliado pela equipe de veterinários.
Sobre o Tamanduá-mirim
Ele tem esse nome devido ao seu tamanho menor, se comparado ao tamanduá-bandeira. Um indivíduo adulto de Tamandua tetradactyla, seu nome científico, pesa em torno de sete quilos, apresenta de 45 a 77 cm de comprimento corporal, mais uma cauda com 40 a 65 cm.
O tamanduá-mirim tem um padrão de coloração da sua pelagem que lembra a um “colete” negro. O restante dos seus pelos tem uma cor que varia do amarelo ao marrom pardo. Dependendo do região geográfica, o colete do tamanduá-mirim pode variar do negro ao castanho até um amarelado pouco destacado do resto do pelo do animal, mas mesmo assim, são todos da mesma espécie.
Possui uma cauda semipreensil que utiliza para subir e manter-se na copa de árvores, e que é nua na parte ventral. Os membros anteriores possuem uma musculatura bem desenvolvida, com quatro dígitos, de onde vem seu nome científico tetradactyla (tetra = quatro; dáktylos = dedo), e os membros posteriores são menos musculosos, apresentando 5 dígitos, dos quais um é pouco desenvolvido.
Comprimento: entre 45 e 77cm
Peso: 7kg quando adultos
Longevidade: desconhecida
(indivíduos em cativeiro chegaram a 19 anos)
Filhotes por ninhada: um único filhote