Um caso registrado em Boletim de Ocorrência (BO) como abandono de incapaz está sendo avaliado pelo Conselho Tutelar e poderá, futuramente, se transformar em um inquérito policial na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), que tem Simone Firmino (foto), como delegada titular. A vítima é um adolescente, que tem necessidades especiais. A acusada é a mãe da menina que não terá o nome divulgado e nenhum outro dado que possa identificá-la até que a situação seja esclarecida.
O fato foi levantado na noite desta quinta-feira (5), ? s 23 horas, pela Guarda Civil Municipal (GCM), com o inspetor Destro e o agente Bozzoni, na Rua Francisco Ribeiro do Amaral, região do Jardim Palos Verdes. Os guardas compareceram ao local para averiguar a denúncia de abandono de incapaz, mas a mulher estava trabalhando.
A GCM dirigiu-se, então, ao local de trabalho da genitora que constava na denúncia e a acusada alegou que sua filha adolescente (não consta a idade) permanecera na residência para cuidar do filho, que é portador de necessidades especiais. A acusada trabalha no período noturno em um estabelecimento comercial da cidade e sua filha toma conta da criança.
Alegou a acusada que já havia comparecido ao Conselho Tutelar buscando orientações para que pudesse trabalhar no período noturno. O fato foi levado ao conhecimento do genitor da criança que alegou ter conhecimento dos fatos, acrescentando que a mulher dopa o filho e passa a noite toda fora. A mãe permaneceu com a guarda da criança e será acompanhada pelo Conselho Tutelar do Município.
{n}Mais um caso de abandono{/n}
Caso semelhante de abandono de incapaz ocorrido no final de dezembro do ano passado (dia 26) na região Bairro Alto, este com o inquérito policial já instaurado está sendo investigado pela delegada Simone Firmino, na delegacia especializada.
Na ocasião a mulher deixou sua filha de dois anos com uma adolescente alegando que precisava ir até um estabelecimento comercial fazer uma compra. Entretanto, não retornou e a GCM fez o encaminhamento da criança aos cuidados dos profissionais da Casa Transitória (antiga Casa das Meninas), onde permanece até hoje.
Posteriormente, a mulher foi identificada e detectado que sofria de dependência química (viciada em crack). Recentemente, ela tentou reaver a guarda da criança que continua sob os cuidados da entidade, esperando determinação do juiz da Vara da Infância e Juventude, Josias Martins de Almeida Júnior.
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