GCM atende caso registrado como abandono de incapaz

Polícia
GCM atende caso registrado como abandono de incapaz 06 janeiro 2012

Um caso registrado em Boletim de Ocorrência (BO) como abandono de incapaz está sendo avaliado pelo Conselho Tutelar e poderá, futuramente, se transformar em um inquérito policial na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), que tem Simone Firmino (foto), como delegada titular. A vítima é um adolescente, que tem necessidades especiais. A acusada é a mãe da menina que não terá o nome divulgado e nenhum outro dado que possa identificá-la até que a situação seja esclarecida.

O fato foi levantado na noite desta quinta-feira (5), ? s 23 horas, pela Guarda Civil Municipal (GCM), com o inspetor Destro e o agente Bozzoni, na Rua Francisco Ribeiro do Amaral, região do Jardim Palos Verdes. Os guardas compareceram ao local para averiguar a denúncia de abandono de incapaz, mas a mulher estava trabalhando.

A GCM dirigiu-se, então, ao local de trabalho da genitora que constava na denúncia e a acusada alegou que sua filha adolescente (não consta a idade) permanecera na residência para cuidar do filho, que é portador de necessidades especiais. A acusada trabalha no período noturno em um estabelecimento comercial da cidade e sua filha toma conta da criança.

Alegou a acusada que já havia comparecido ao Conselho Tutelar buscando orientações para que pudesse trabalhar no período noturno. O fato foi levado ao conhecimento do genitor da criança que alegou ter conhecimento dos fatos, acrescentando que a mulher dopa o filho e passa a noite toda fora. A mãe permaneceu com a guarda da criança e será acompanhada pelo Conselho Tutelar do Município.

{n}Mais um caso de abandono{/n}

Caso semelhante de abandono de incapaz ocorrido no final de dezembro do ano passado (dia 26) na região Bairro Alto, este com o inquérito policial já instaurado está sendo investigado pela delegada Simone Firmino, na delegacia especializada.

Na ocasião a mulher deixou sua filha de dois anos com uma adolescente alegando que precisava ir até um estabelecimento comercial fazer uma compra. Entretanto, não retornou e a GCM fez o encaminhamento da criança aos cuidados dos profissionais da Casa Transitória (antiga Casa das Meninas), onde permanece até hoje.

Posteriormente, a mulher foi identificada e detectado que sofria de dependência química (viciada em crack). Recentemente, ela tentou reaver a guarda da criança que continua sob os cuidados da entidade, esperando determinação do juiz da Vara da Infância e Juventude, Josias Martins de Almeida Júnior.

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