Como vem sendo aventado há alguns meses pelo delegado seccional de polícia de Botucatu, Antônio Soares da Costa Neto e confirmado esta semana em um encontro das Forças de Segurança da Cidade (Polícia Militar Polícia Civil e Guarda Civil Municipal) A Secretaria Estadual de Segurança Pública de São Paulo iniciou na manhã desta sexta-feira (8), o processo de desativação da Cadeia Pública de Botucatu, com a transferência de 34 presos.
Até o final do mês os outros 84 presos restantes (até a manhã desta sexta-feira) também serão transferidos para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Cerqueira César, que foi inaugurado dia 4 de fevereiro, exceto oitos presos já condenados que irão ser transferidos para uma penitenciária estadual.
Desde 2011 a cadeia de Botucatu está parcialmente interditada por determinação da então juíza corregedora Adriana Toyano Fanton Furukawa e não podia abrigar mais do que 120 presos (chegou a 244 presos, antes da interdição), que são distribuídos em 10 celas. Cadeias como as de São Manuel, Conchas e Itatinga, foram desativadas no ano passado.
Esse é um processo de desativação das cadeias previstas pelo governo do Estado que vem sendo desenvolvido já há vários meses com os presos sendo recolhidos a CDPs, onde aguardam seus julgamentos e os condenados cumprem pena em penitenciárias, disse Soares Neto. O (CDP) de Botucatu também já está confirmado e a construção deverá ser iniciada ainda este ano, previu.
O CDP para a região da seccional de Botucatu que agrega 11 municípios e terá capacidade para alojar 700 presos em espera de julgamento será construída ? s margens da Rodovia Marechal Rondon, no km 228, Distrito do Lobo, Município de Itatinga, para atender a toda região, cuja demanda de presos fica em torno de 400 homens. O valor da obra ultrapassa aos R$ 48 milhões. O CDP pode ser impopular, mas é fundamental para a região. O prédio da cadeia no Bairro Alto há muito não comporta a demanda da cidade, conclui Soares Neto.
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