Esperadas cinco mil pessoas em manifesto de Botucatu

Polícia
Esperadas cinco mil pessoas em manifesto de Botucatu 19 junho 2013

Para a manifestação pública que acontece ? partir das 18 hrs desta quinta-feira (20) está previsto a participação de, aproximadamente, cinco mil pessoas. Esta semana uma reunião aconteceu na sede da 1ª Companhia de Polícia Militar de Botucatu, na Vila dos Lavradores, para acertar as diretrizes do manifesto denominado “Ato nacional em defesa ao transporte público ou “Movimento Passe Livre” (MPL).

Estiveram nesse encontro o capitão José Semensati Júnior, comandante da 1ª Cia; o comandante da Guarda Municipal, Sergio Bavia; o secretário municipal de Mobilidade Urbana, engenheiro Vicente Ferraudo e os estudantes que estão ? frente do movimento: Felipe Camargo e Graziela Oliveira. Tudo foi devidamente acertado para que incidentes sejam evitados.

Na terça-feira (18) quatro mil pessoas haviam confirmado participação através do facebook. Foi definido o trajeto que os manifestantes irão percorrer em Botucatu levando, placas, cartazes, apitos, instrumentos de percussão, entre outros.

Pelo cronograma estabelecido entre as partes envolvidas no protesto de Botucatu, a concentração está marcada para a Praça Emílio Peduti (Bosque), as 17 horas e a saída ? s 18 horas, seguindo pela Rua Amando de Barros até a Praça Coronel Moura (Paratodos). De lá e os manifestantes deverão seguir até a Praça Pedro Torres, em frente a Prefeitura Municipal de Botucatu e entregar uma carta a assessores do prefeito João Cury Neto, que estará viajando nesse dia.

“A reunião foi bastante tranquila e cada um dos presentes pôde externar suas idéias para que tudo transcorra de maneira pacífica. Nós iremos acompanhar todo o movimento, sem interferir, a não ser que aconteçam excessos, mas não acho que será o caso. Estamos vislumbrando uma manifestação pacífica, ordeira e democrática”, prevê o capitão Semensati.

Em razão deste ato, o tráfego de veículos será interditado na Rua Amando de Barros da Praça do Bosque até o Paratodos a partir das 17 horas. Os motoristas devem utilizar neste período a Rua Curuzu. A Rua Coronel Fonseca também será interditada a partir das 17 horas e os veículos poderão utilizar a Rua Siqueira Campos.

Segundo Felipe Camargo, o objetivo da manifestação é trazer a população de Botucatu para “fazer parte deste grande movimento de cidadania que está acontecendo em todo o País. É importante destacar que somos totalmente contra qualquer tipo de desordem”, ressalta.

{n}Propositura {/n}

Vale lembrar que sobre a questão das tarifas em Botucatu, o vereador Lelo Pagani, apresentou no dia 29 de maio, um requerimento pedindo a redução da tarifa do transporte coletivo ? s duas concessionárias que atuam na cidade: São Dimas (ex-Sant´Anna) e Stadtbus, em virtude da medida da equipe econômica do Governo Federal que zerou a alíquota de PIS e Cofins que é paga pelas empresas de ônibus.

Vereador enfatizou que o governo federal suspendeu a cobrança de dois impostos federais que incidem sobre as tarifas de transporte coletivo urbano e a medida entrou em vigor no dia 1º de junho. “Considerando que a desoneração também terá impacto sobre os reajustes esperados nas passagens de transporte coletivo em outras cidades do país, essa renúncia fiscal federal poderá beneficiar os usuários de ônibus de Botucatu, que contou com esses impostos na planilha de custos para elaborar o reajuste da tarifa em nossa cidade a partir de janeiro deste ano, subindo de R$ 2,35 para R$ 2,65”, justifica.

{n}Manifesto {/n}

O MPL tem como principal bandeira a mudança do sistema de transporte das cidades da iniciativa privada para um modelo público, “garantindo o acesso universal através do passe livre para todas as camadas da população”. O movimento calcula que 37 milhões de brasileiros deixam de se utilizar do transporte público por não poder arcar com o custo das passagens.

“A luta pela redução da passagem do transporte público é muito maior do que o preço de uma passagem em si. Queremos mais do que uma tarifa acessível ao povo, visamos desmascarar a máfia que existe por trás da privatização deste serviço público. Há muita sujeira por baixo dos tapetes, vamos tirar de vez os tapetes ao invés de ficar sempre tendo que limpar. Se a tarifa não baixar o Brasil vai parar”, pregam os manifestantes.

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