Foi necessária uma necropsia para identificar que um feto encontrado nesta sexta-feira na Rua Antônio Amando de Barros, região da Vila Cidade Jardim atrás do Posto de Saúde, era de um cachorro e não de uma criança como chegou a ser cogitado. A ocorrência foi atendida pelos policiais militares Tibúrcio e Aguiar e o feto foi encaminhado para um exame necroscópico pericial, pois não havia sido identificado se era humano ou de origem animal.
Tudo começou quando o funcionário do Posto de Saúde, Alberto Luiz Alves Pacheco, depositava o lixo na via pública e notou o feto na calçada próximo ao portão da garagem. Imediatamente, alertou a enfermeira chefe do Posto de Saúde, Eloísa Pauletti Bassetto e esta acionou os profissionais do Sistema Prever que levou o feto para exame.
A necropsia foi realizada pelo médico legista Noé de Marchi que acabou com as especulações ao atestar que o feto era de um cão. Provavelmente, a cadela teve um aborto e expeliu o feto com poucos dias de vida. Também foi levantada a possibilidade de que alguém poderia ter jogado o feto canino, propositalmente, na garagem do Posto de Saúde parar gerar polêmica.
À tarde, quando os exames ainda estavam sendo feitos o professor doutor em Medicina Veterinária da Unesp de Botucatu, Carlos Teixeira, analisou uma foto tirada do feto e adiantou que seria difícil fazer uma análise precisa, mas não omitiu sua opinião. Parece um cachorro, mas por foto fica difícil fazer uma afirmação precisa, já que ainda está em formação, opinou Teixeira. A mesma opinião foi compactuada pelo professor Marcos Vinícius Tranquilim, do Unicentro Guarapuava, do Paraná, que estava realizando um trabalho em Botucatu.
Foto: Valéria Cuter
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