09 novembro 2025
Crime ocorreu na noite entre 29 e 30 de outubro, em Quintana (SP), mas só foi descoberto dias depois, quando moradores encontraram partes do corpo em um matagal próximo à linha férrea. Companheira de um dos suspeitos, que teria ajudado a esquartejar o corpo e a ocultar os restos mortais, também foi presa.
Dois homens foram presos na sexta-feira (7) por suspeita de matar e esquartejar um homem em Quintana (SP). Segundo a Polícia Civil, partes do corpo da vítima foram transportadas em um carrinho de bebê e deixadas, aos poucos, em um matagal próximo à linha férrea da cidade.
O crime aconteceu na noite entre 29 e 30 de outubro de 2025, mas só foi descoberto em 4 de novembro, quando moradores encontraram partes do corpo em meio à vegetação.
As prisões ocorreram após três dias do início das investigações, conduzidas pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG), pela Delegacia de Polícia de Quintana e pelo Setor de Investigações Gerais (SIG) de Tupã (SP).
De acordo com a delegada Milena Davoli de Melo, responsável pelo caso, imagens de câmeras de segurança captaram a vítima caminhando com sua bicicleta acompanhada por dois homens, o que ajudou na identificação dos suspeitos.
Um deles foi preso na própria casa onde o homicídio ocorreu em Quintana, e o outro, em uma propriedade rural na cidade de Borá (SP), onde estava escondido. A companheira de um dos suspeitos, que teria ajudado a esquartejar o corpo e a ocultar os restos mortais, também foi presa.
Segundo a investigação, a vítima foi levada até a residência após ingerir bebida alcoólica. No local, um dos suspeitos atingiu a cabeça da vítima com um pedaço de madeira, enquanto o outro deu golpes de faca no pescoço.
Com o corpo já sem vida, os autores esquartejaram a vítima e colocaram as partes em sacos plásticos e lençóis. Logo após, o casal (o suspeito do homicídio e sua companheira) teria usado o carrinho do bebê para transportar as partes do corpo até o matagal, a poucos metros de distância da casa.
Durante a perícia no local do crime, com o trabalho da equipe do Instituto de Criminalística, foi possível identificar, por meio do luminol, que ainda existiam vários vestígios e muitas marcas de sangue.
Fonte: portal G1
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