Trabalho realizado pela equipe especializada da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (DISE) tirou de circulação uma mulher de 39 anos de idade chamada Renilda de Lima Rodrigues, conhecida como Nilda. A operação deu-se na Rua Crispiniano Crispin da Costa, nº 99, Vila Nova, em Itatinga.
Os policiais já estavam investigando essa mulher há alguns dias e na manhã desta sexta-feira a equipe invadiu a sua casa, realizou o flagrante e fez a apreensão de 30 gramas de crack (que dariam para fabricar 90 pedras); 30 gramas cocaína (que dariam para 90 porções) e 100 gramas de maconha (para confeccionar 100 parangas). Além disso, os policiais encontraram na casa uma balança de precisão, R$ 1.200,00 em dinheiro e dezenas de pinos plásticos (também conhecidos como blisters ou cápsulas) para embalar cocaína.
Nilda já é bastante conhecida nos meios policiais e foi presa por tráfico de entorpecentes ficando presa por dois anos e seis meses. Ela saiu da cadeia e continuou praticando o tráfico distribuindo droga naquela região da cidade. Com mandado judicial entramos na casa e localizamos a droga espalhada por diversos pontos da casa e em objetos como fralda de bebê. Embora outras pessoas estivessem na casa, ela (Nilza) assumiu que a droga era sua, revelou o delegado Paulo Buchignani.
A mulher ressaltou que, atualmente, vende, pelo menos, R$ 200,00 de droga todos os dias. A droga é minha e a que mais se vende hoje é o crack e isso não acontece só aqui na nossa região. A cada dia diminui o número de pessoas que procuram por maconha e o crack está em todo lugar. Fui presa por causa disso (traficar drogas) e a necessidade me fez voltar a vender novamente. Ninguém dá emprego para quem já esteve preso e para não morrer de fome acabei voltando, admitiu Nilda.
Ela fez questão de isentar suas filhas de qualquer envolvimento com o tráfico. Também não revelou de onde vem ou de quem compra. Eu estou assumindo, porque a droga é minha e não quero mais ninguém envolvido nisso. Sou eu que devo e sou eu que tenho que pagar, sustentou deixando escapar uma frase para um dos familiares que veio se despedir dela na viatura policial. Vou sair para umas férias e logo estarei de volta.
Estiveram trabalhando nesta operação os delegados Paulo Buchignani e Carlos Antônio Improta Julião Filho e os investigadores Pelares, João, Rossi, Bassetto, Marcelo e Paula, com apoio do investigador Eliseu Gobbo, de Itatinga.
Fotos: Valéria Cuter
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