Fotos: Valéria Cuter
Desta vez foram 756,952,21 quilos de maconha; 385,39 gramas de crack; 1,027,89, quilo de cocaína e 3,9 gramas de haxixe, totalizando 758,369,43 quilos de entorpecentes destruídos no incinerador da Unesp, na tarde desta quinta-feira (23), pela Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (DISE). As drogas incineradas são de apreensões feitas pela Polícia Civil, Polícia Militar (PM), Guarda Civil Municipal (GCM) e Polícia Rodoviária, em operações desencadeadas no Município nos últimos meses.
A Polícia Civil foi representada pelo delegado titular da DISE, Carlos Antônio Improta Julião e vários investigadores. Também compareceram para acompanhar a incineração Nilton José Leão, da Vigilância Sanitária e a Polícia Técnica Científica, com os peritos Gerson e Edeval. Representando o Ministério Público para fazer a conferência das drogas a serem destruídas esteve o promotor de Justiça Luiz Cláudio Davansso.
Carlos Antônio Improta Julião Filho, revela que o entorpecente é resultado de várias apreensões feitas nos últimos meses e depois de serem batizadas (adição de outros componentes para aumentar o peso), teria (para a venda ao usuário) o peso duplicado ou até mesmo triplicado. Muitas pessoas foram presas e o mais importante é que foi evitado que esse montante de droga chegasse aos dependentes químicos. Seria transformada em, aproximadamente, 1,5 toneladas, divididas em centenas de porções, disse Julião Filho.
Delegado enfoca que toda a droga apreendida nas operações policiais é guardada em um local seguro onde poucas pessoas têm acesso, até que haja a autorização da Justiça para que a seja destruída. Entretanto, não existe uma data específica para a realização da incineração.
Quando volume de droga aumenta é feita uma solicitação ao juiz para que ele autorize a incineração. Isso pode ser feito três, quatro, ou mais vezes durante o ano. Depende do montante da droga acumulada e antes da incineração tudo é conferido pela Polícia Técnica Científica e Ministério Público, explicou o delegado.
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