14 julho 2011
A Polícia Civil de Botucatu através da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (DISE), realizou na tarde desta quinta-feira (14), no forno da Unesp, mais uma incineração de drogas que foram apreendidas em diferentes operações desencadeadas nas últimas semanas na região. De Botucatu foram destruídos 10.064,47 kg de maconha; 1.381,46 kg de crack e 960,53 gramas de cocaína. Já de Itatinga vieram 11.080,60 kg de cocaína e 250,24 gramas de crack.
A Delegacia de Entorpecentes esteve representada pelo delegado titular Carlos Antônio Improta Julião Filho e vários investigadores, que montaram o esquema de segurança. Também compareceram para acompanhar o trabalho e realizar a conferência das drogas destruídas o agente José Carlos Diez, da Vigilância Sanitária de Botucatu (VSB) e a Polícia Técnica Científica. Representando o Ministério Público esteve o promotor de Justiça Luiz Cláudio Davansso.
Em razão da determinação da Secretaria de Estado de Segurança Pública, as drogas apreendidas não podem mais ficar armazenadas por muito tempo, por isso esse trabalho (de incineração) vem sendo feito com regular freqüência. As drogas são resultado de várias apreensões feitas em operações policiais no município e depois de batizada (com adição de outros componentes para aumentar o peso), teria (para a venda ao usuário) o peso duplicado ou até mesmo triplicado, frisa Julião Filho.
O delegado salienta que toda droga é catalogada e guardada em um local seguro onde poucas pessoas têm acesso, até que haja a autorização da Justiça para que seja destruída. Não existe uma data específica para a realização da incineração.
Quando volume de droga aumenta é feita uma solicitação ao juiz para que ele autorize a incineração. Isso pode ser feito três, quatro, ou mais vezes durante o ano. Depende do montante da droga que for apreendida e tudo é minuciosamente conferido pela Polícia Técnica Científica e Ministério Público, revelou o delegado da DISE.
{n}Fotos: Valéria Cuter
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