DISE apreende 2,7 kg de crack e 1 kg de pasta de cocaína

Polícia
DISE apreende 2,7 kg de crack e 1 kg de pasta de cocaína 14 janeiro 2016

 

Uma particularidade detectada nessa operação foi com relação ao telefone celular do indiciado que era, constantemente, abastecido por  cerca de 50 informantes que ligavam de pontos diferentes relatando como estava a movimentação policial na cidade

 

Um trabalho do serviço de inteligência dos policiais especializados da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (DISE), com  a participação dos delegados Paulo Fábio Buchignani e Mauro  Sérgio Rodrigues dos Santos, levou à prisão um cidadão de 35 anos chamado Cleber Henrique da Cunha, enquadrado em flagrante crime de tráfico de entorpecentes e recolhido à Cadeia  Pública de Itatinga.

O trabalho investigativo apurou que Cleber Cunha estaria transportando droga para Botucatu em um Fiat para abastecer diversas “biqueiras”  espalhadas por bairros da cidade.  O veículo foi interceptado no Distrito de Vitoriana e o indiciado trazia 2,7 kg de crack (que daria para fabricar  8 mil pedras) e 1 kg de pasta de cocaína pura  (que daria 3 mil porções). Como a cocaína era pura, o delegado Paulo Buchignani  acredita que ela poderia dobrar ou até triplicar de peso com a adição de outros produtos, como amido de milho, farinha, pó de mármore  e sal.

De acordo com Buchignani, esse rapaz  que já era investigado pelo setor de inteligência da delegacia especializada, teria apanhado a droga numa chácara no Rio Bonito Campo e Náutica.  “Era ele o responsável para pegar a droga, trazer para Botucatu, transformar em porções e abastecer as biqueiras. A droga fica nessa chácara que tem uma área de mata fechada e de difícil acesso. Mesmo levando um cachorro especializado  não localizamos mais entorpecentes,  mas as buscas nesse local irão continuar, pois  as evidências de  haver mais droga escondida são grandes. Só encontramos nesta chácara dois galões plásticos enterrados”,  disse o delegado.

Uma particularidade nessa operação da DISE foi com relação ao telefone celular do indiciado que era, constantemente, abastecido por uma rede de informações. “Detectamos que cerca de 50 informantes ligavam de pontos diferentes da cidade, relatando como estava a movimentação policial para facilitar a entrega de droga”, explicou Buchignani.

Na delegacia Cleber Cunha, que foi assistido pelo advogado Everaldo Cecílio, disse que foi contratado  como “mula “ (que transporta entorpecente de  um local para outro) por telefone para apanhar a droga no Rio Bonito e deixar em um terreno baldio em Botucatu. Alegou desconhecer o nome do contratante, assim como não declinou quanto iria receber pelo transporte.

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