DISE apreende 241 pedras de crack na Vila Antártica

Polícia
DISE apreende 241 pedras de crack na Vila Antártica 06 março 2014

Fotos: Luiz Fernando

Em operação deflagrada nesta quinta-feira (6) pela Rua Antônio Fumes, região da Vila Antártica, os policiais especializados da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (DISE), Valmir e Pelares, sob a supervisão dos delegados Carlos Antônio Improta Julião Filho e Paulo Buchignani, realizaram a prisão de André Luis Cunha, de 36 anos de idade, indiciado em crime de tráfico de drogas, que faculta aos condenados uma pena que varia de 05 a 15 anos de reclusão.

Os policiais revelam que estavam vigiando Cunha há alguns dias e na semana passada chegaram a flagrá-lo em estado de traficância, mas acabou sendo liberado, já que havia vendido suas últimas pedras de crack e nada foi encontrado em seu poder. Nesta recente operação, porém, ao perceber que ele havia entrado em um matagal e estava revirando entulhos de construção, optaram pela abordagem.

Ao perceber a chegada dos policiais, Cunha tentou dissimular fingindo estar fazendo suas necessidades fisiológicas, mas recebeu voz de prisão. No local onde ele estava remexendo o entulho os policiais localizaram 241 pedras de crack (0,85 gramas) e 30 “parangas” de maconha (0,15 gramas), embaladas individualmente e prontas para venda aos usuários.

Na delegacia Cunha alegou que é dependente químico, mas negou ser o dono da droga. “Entrei no mato porque estava “apertado”. Se essa droga fosse minha eu ia fumar e não vender. Eu poderia passar muitos dias fumando, pois sou um “nóia” (viciado) e “craqueiro” desde os 14 anos. Qual traficante seria louco de dar droga pra mim vender? Bem que eu queria que fosse minha”, colocou o indiciado.

O delegado Carlos Antônio Improta Julião Filho ressaltou que não há nenhuma dúvida de que o indiciado praticava o tráfico naquela região, destacando que Cunha vende droga para sustentar seu vício. “Infelizmente, conhecemos muitos casos de pessoas que acabam ficando nas mãos do traficante que faz o pagamento com o próprio entorpecente. De cada dez porções nove vai para o traficante e uma fica com o vendedor”, comparou o delegado que determinou o encaminhamento de Cunha ? Cadeia Pública de Itatinga.

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