Um trabalho desenvolvido pela equipe especializada da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), ao realizar uma investigação sobre um roubo contra o vigia Everton Machado, de 30 anos de idade, que teria ocorrido na madrugada de terça-feira (8), no cruzamento das ruas João Passos com Marechal Deodoro, acabou esclarecendo a um crime de falsa comunicação de crime.
Ao tomar o depoimento da suposta vítima, os policiais, experientes nesse tipo de situação perceberam que ela não estava falando a verdade, caindo em contradição.
O vigia havia declarado aos policiais militares cabo Samuel e soldado Macoris que no dia do suposto assalto quando parou no semáforo com seu Fiat Tipo, ao seu lado aportou uma motocicleta vermelha (placa não anotada) ocupada por dois indivíduos. O passageiro fez menção de estar armado e exigiu que ele lhe entregasse o veículo. Disse ainda que o assaltante desceu da moto e assumiu a direção do seu Fiat e fugiu, sendo escoltado pelo veículo de duas rodas. Pela manhã o carro foi localizado na Rua Independência, região da Vila Jardim, com o farol dianteiro esquerdo quebrado, com a porta aberta e sem a chave de ignição.
Porém, os policiais civis descobriram que a denúncia do assalto não havia passado de um embuste. Na verdade o vigia havia feito um programa com um homossexual que faz ponto na Praça do Bosque, não pagou pelo serviço e fugiu a pé, abandonando seu carro que estava nas imediações. O rapaz que se sentiu prejudicado tomou a direção do carro e o abandonou pela manhã. Fiz isso (falsa comunicação de crime) por vergonha, teria dito o vigia aos policiais que trabalharam no caso.
Compartilhe esta notícia