DIG aprende 5 kg de maconha no Jardim Brasil

Polícia
DIG aprende 5 kg de maconha no Jardim Brasil 01 junho 2010

Uma grande apreensão de maconha foi feita pela equipe de policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), na tarde desta terça-feira. O local da operação foi a casa nº 50 da Rua Raul Raimo, na região do Jardim Brasil. Estiveram nesta operação os investigadores Marcos, Caio, Virgilio, Castilho, Afonso e Django, além dos delegados Celso Olindo e Sérgio Castanheira.

Inicialmente, os policiais foram acionados para comparecer naquela casa, com o objetivo de fazer uma averiguação sobre porte ilegal de arma de fogo. A casa foi vistoriada, mas nenhuma arma foi encontrada. Estavam nesta residência Ismael Cristiano Inocêncio, de 29 anos e Vitalino Eugênio de Souza Júnior, de 22 anos, este último já com passagens por furto.

Quando os policiais estavam saindo da casa, o investigador Marcos percebeu que no quintal havia plantas muito semelhantes ? maconha. Ele continuou a averiguação e ao arrancar uma planta percebeu que havia um pacote plástico enterrado. Para surpresa do investigador naquele trecho do quintal estavam enterrados, aproximadamente, cinco quilos de maconha.

“No nosso trabalho policial cotidiano ? s vezes acontece isso. Nós fomos para aquela casa averiguar se havia armas ilegais e acabamos encontrando essa quantidade de maconha. Eu desconfiei quando vi que havia uma planta muito semelhante ? maconha. Ao mexer na terra encontrei o saco onde estava a droga”, lembra o investigador Marcos. “Além do trabalho investigativo que fazemos, é necessário usar o instinto e contar com a sorte que hoje estava do nosso lado”, acrescentou o policial Caio.

Ao constatar que o policial havia localizado a droga, Ismael Inocêncio assumiu que ela era sua isentando o companheiro (Vitalino) que estava com ele na casa no momento da chegada dos investigadores e tentou justificar.

“A droga era minha. Encontrei o saco em um terreno baldio aqui no (Jardim) Peabiru há uns dois dias e trouxe para casa. Do jeito que eu peguei no mato eu enterrei para depois pensar no que ia fazer com ela, mas não deu tempo. A polícia chegou e descobriu. Não sei de quem é ou de onde veio essa droga. Eu não tenho passagens policiais, pode verificar”, disse o acusado.

Os dois acusados foram conduzidos ao Plantão Permanente (foto) prestaram depoimento ? delegada Michela Aparecida da Silva, enquadrados em crime de tráfico de entorpecentes e recolhidos ? Cadeia Publica local que com a inclusão dessa dupla passou a contabilizar 240 presos (até as 20 horas desta terça-feira).

Vale lembrar que a versão dada por um dos indiciados assumindo a culpa da posse da droga não convenceu a delegada Michela , que após realizar o interrogatório, optou por enquadrar os dois no mesmo crime. Caso sejam condenados, poderão pegar uma pena que varia de cinco a 15 anos de reclusão.

Fotos: Fernando Ribeiro

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