Ao final da tarde desta terça-feira (15) o desempregado Leonardo Murales, de 30 anos de idade, conhecido como Léo ou Leozinho, foi, sumariamente, executado com tiros na cabeça, na Rua José Menino Martins (antiga Rua 32), no Conjunto Habitacional Humberto Popolo – Cohab I.
Consta que Murales estava caminhando pela calçada e ao chegar em frente ? sua casa no número 30, foi abordado por dois elementos ainda não identificados que estavam em um veículo Golf (ou Gol) de cor preta. O que estava no banco de passageiro desferiu vários tiros contra vítima que caiu na calçada esvaindo-se em sangue. A equipe de resgate do Corpo de Bombeiros esteve no local e prestou socorro a vítima que não resistiu aos ferimentos e veio a falecer.
Os vizinhos não ouviram nenhum tipo de discussão. Somente os tiros. Eu estava entrando em minha casa e vi que o Léo vinha descendo pela calçada. Entrei e um minuto depois escutei os tiros, parece que foi três, e ouvi um carro cantar os pneus descendo a rua em alta velocidade. Quando cheguei no portão vi o Léo caído e ensangüentado na sarjeta. Foi tudo muito rápido, comentou uma vizinha que era amiga da vítima e pediu para não ser identificada.
O crime foi apresentado no Plantão Permanente ? delegada Rose Mary Ribeiro Dias, pelos policiais militares Forner e Sérgio Garcia. Também esteve no local a Guarda Civil Municipal (GCM) e os policias da equipe da Rondas Ostensivas Com Auxílio de Motocicleta (ROCAM), Roberto e Coneglian.
O caso será investigado pelo Setor de Inteligência da Polícia Civil, através da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), que tem como titular o delegado Celso Olindo. Estamos apenas iniciando o trabalho investigativo, ouvindo testemunhas e levantando pistas. Ainda não sabemos quantos tiros foram disparados e quantos atingiram o corpo da vítima. Isso é o laudo pericial da Polícia Técnica Científica que irá nos dizer, ressaltou Olindo.
Pelas características do crime ele não descarta a possibilidade do crime ter sido cometido por vingança. Foi uma execução e como a vítima tinha envolvimento com drogas, a hipótese é que tenha sido assassinado por dívida. Mas isso é uma probabilidade e não um fato conclusivo, observou o delegado da DIG. Nas próximas horas é possível que já tenhamos novidades sobre a autoria, emendou.
O delegado salienta que Leonardo Murales era bastante conhecido nos meios policiais e possuidor de uma ficha criminal (conhecida, popularmente, no dialeto da criminalidade como capivara) onde constam crimes de tráfico de entorpecentes, homicídio, roubo e furto.
Fotos: Macaru
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