Delegacia de entorpecentes incinera mais de 26 quilos de maconha

Polícia
Delegacia de entorpecentes incinera mais de 26 quilos de maconha 22 julho 2010

Na tarde desta quinta-feira o delegado titular da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (DISE) Carlos Antônio Improta Julião Filho, os investigadores Rossi e Renildo e a escrivã Paula, fizeram a incineração de mais 26 quilos de maconha, 450 gramas de crack e 433,59 gramas de cocaína. Toda esta droga é oriunda de apreensões feitas pela DISE nas últimas semanas. O trabalho foi executado no forno da Unesp.

“Toda a droga que é aprendida nas operações policiais fica armazenada em cofres durante um determinado período até que a delegacia receba autorização do juiz para fazer a incineração do entorpecente”, ressaltou Julião.

Além dos policiais da DISE, estiveram presentes nesse processo de destruição da droga, o promotor de Justiça, Luiz Cláudio Davansso; o agente da Vigilância Sanitária, José Carlos Diez e os peritos do Instituto de Criminalística (IC), Carlos Alberto Machado e Marcelo Renato de Oliveira. “O trabalho da promotoria pública é acompanhar o processo e conferir o que será incinerado”, colocou o promotor

Depois de passar pelo processo de conferência feita pela promotoria e peritos do IC, os investigadores jogaram a droga no forno e em poucos segundos toda a droga havia desaparecido. “Aqui é assim. Jogou, vira fumaça”, disse o funcionário responsável pelo forno, Carlos Leme, que faz esse serviço há 17 anos.

De acordo com o delegado Julião Filho não há uma data específica para que um novo processo de incineração seja feito. “Agora a DISE vai continuar fazendo as apreensões e armazenar em cofre em um local seguro, fora da delegacia, até que haja uma nova autorização judicial determinando a incineração”, coloca o delegado da DISE.

A destruição da droga passa por um processo complexo. A polícia fez um laudo de tudo que foi apreendido, com os respectivos números dos Boletins de Ocorrências (BOs). Esses documentos são conferidos por representantes da Vigilância Sanitária, Ministério Público e peritos do IC, antes da droga ser atirada no forno para sua completa destruição.

Fotos: Valéria Cuter

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