Asfixia mecânica, compressão extrínseca do tórax e sufocação. É o que está descrito na Certidão de Óbito da menina Sharon Gabrielly, de um mês e que morreu na quarta-feira da semana passada (23) em uma casa bastante simples na Rua José Maria de Godoy, no Jardim Monte Mor. A Certidão foi assinada pelo médico legista Luiz Antônio Peres.
Na ocasião dos fatos a mãe dessa criança que se chama Gisele e tem 18 anos de idade, revelou ao delegado Marcos Mores, na 2ª Central de Polícia Judiciária, que pela manhã havia deixado a filha dormindo em uma cama de casal e quando voltou ao quarto, por volta das 10 horas, encontrou a menina rígida e sem vida.
O Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) foi acionado para comparecer ? quela casa, mas a equipe nada pode fazer para salvar a criança. A Guarda Civil Municipal (GCM) também esteve no local dos fatos e teve muito trabalho para conter a mãe que, em estado de choque, relutava em largar a filha em óbito.
Como ficou comprovado que não foi morte natural, o caso agora deverá ser encaminhado nas próximas horas ? delegada Simone Alves Tuono, titular da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) para que inquérito policial seja aberto com o objetivo de esclarecer o que, de fato, aconteceu naquele dia.
É prematuro adiantar alguma coisa, porque não tenho conhecimento do laudo. Agora, se encontrarmos dados que comprovem que a mãe teve participação na morte dessa criança ela terá a prisão temporária decretada. Por isso, como o caso é bastante complexo, vamos agir com prudência, sem precipitações e fazer tudo de acordo com a lei, disse Simone Tuono.
Foto: Valéria Cuter
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