A juíza titular da 2º Vara Criminal de Botucatu e corregedora da Cadeia Pública, Adriana Fanton Furukawa (foto) estará presidindo na manhã desta quinta-feira mais um julgamento marcado para acontecer no auditório da Ordem dos Advogados de Botucatu (OAB) Subsecção de Botucatu. O julgamento terá livre acesso para o público interessado.
Estará sentado no banco dos réus, Reginaldo Cesar Dias, de 31 anos de idade, conhecido como Rê, apontado pela Promotoria Pública como autor do assassinato cometido contra Luciano Aparecido Diniz, desferindo contra ele, três facadas. O crime aconteceu no dia 28 de janeiro de 2002, por volta das 21h30, na Rua Frederico Petry, em frente ao número 803, na Vila Maria.
De acordo a denúncia formulada pelo Promotor de Justiça substituto, Cláudio José Baptista Morelli, a vítima, juntamente com outros dois companheiros arrolados no processo, teria se dirigido até a casa de Reginaldo para cobrar a devolução de um controle remoto. Depois de uma discussão o controle remoto foi devolvido, mas Reginaldo teria se apossado de uma faca de cozinha e corrido em direção a Luciano, deferindo contra ele três facadas no peito, causando-lhe ferimentos que o levaram ? morte. Os dois companheiros que acompanhavam a vítima conseguiram fugir.
Ainda com dados contidos na denúncia, o indiciado agiu assim em razão de um desentendimento ocorrido dias antes entre a vítima e seu irmão de nome Leonardo, por causa de um isqueiro. Por isso Reginaldo Dias foi indiciado e incluso do artigo 121 do Código Penal e seja ele citado, processado, pronunciado e condenado pelo Tribunal de Júri dessa Comarca, sacramentou o promotor.
Perante o juiz Reginaldo declarou que desferiu os golpes de faca contra seu oponente para defender seu irmão. Alegou que Luciano Diniz estava armado com um revólver e teria apontado a arma contra seu irmão. Por causa, disso teria desferido as facadas. Mesmo ferido, a vítima ainda caminhou por vários metros antes de cair na calçada.
Na defesa de Reginaldo Dias estarão atuando os advogados criminalistas Sebastião de Figueiredo Torres e seu filho Carlos Carmelo Torres, que estarão debatendo em plenário contra o Promotor de Justiça, Marcos José de Freitas Corvino, que atuará na acusação. Sete pessoas sorteadas num total de 21, convocadas pela juíza vão decidir o futuro do réu.