Caixa se manifesta após criança ficar presa em porta giratória

Polícia
Caixa se manifesta após criança ficar presa em porta giratória 06 abril 2016

A assessoria de imprensa da Caixa Federal respondeu os questionamentos do Acontece Botucatu após uma menina de apenas três anos ter ficado presa em uma porta giratória na agência da Vital Brasil noite de terça feira, 05. As imagens do fotógrafo André Godinho repercutiram em diversos veículos de grande circulação e audiência, como G1, TV TEM, R7, Record Paulista, Portal IG e até o Jornal O DIA do Rio de Janeiro.

Como manda o bom jornalismo, o Acontece Botucatu entrou em contato com a assessoria de imprensa da Caixa na mesma noite, para que o leitor pudesse ter a informação completa. A resposta veio nesta quarta-feira, 06.

Em nota a assessoria da Caixa diz:

Prezados,

 A Caixa Econômica Federal esclarece que utiliza portas automáticas giratórias com detectores de metal em suas agências, de acordo com a Lei 7.102/83, que disciplina o sistema de segurança em estabelecimentos financeiros, em todo território nacional. As portas giratórias são utilizadas por todos bancos para impedir o acesso de pessoas armadas às agências, e nunca para criar obstáculos aos usuários. O objetivo é proteger os clientes, seus empregados e patrimônio.

O travamento de porta giratória após expediente bancário é uma situação atípica. Em casos dessa natureza, o banco orienta que o corpo de bombeiros da cidade seja acionado. A equipe de segurança do banco já foi acionada para realizar vistoria na porta giratória.

 Atenciosamente,

 Assessoria de Imprensa da CAIXA

Regional Bauru

Relembre o caso

Uma ocorrência incomum em uma agência bancária na avenida Vital Brasil foi registrada no começo da noite de terça-feira, 05. Passava das 19 horas quando o telefone 193 do Corpo de Bombeiros de Botucatu tocou. Do outro lado da linha uma mãe em apuros, pois a filha de apenas três anos estava presa na porta giratória do banco. O alarme não disparou, e ninguém das instituição financeira estava no local para destravar o dispositivo.

Em minutos os Bombeiros Cabo Corvino e Subtenente Ferrari chegaram na agência, iniciando uma operação que poderia ser simples, mas não foi. A reportagem do Acontece Botucatu estava lá para relatar o caso, mas acabou se envolvendo de outra forma também, acalmando e distraindo a pequena Kételin. Ao mesmo tempo nossa redação tentava contato com a gerência do banco.

Recém-chegada de São Vicente e residindo na Vila Aparecida, a mãe da criança conta o que ocorreu. “Eu fazia uma operação no caixa eletrônico, quando vi, ela já estava na porta giratória. A porta estava travada, momento em que fiquei nervosa e ela também. Graças a Deus que os Bombeiros chegaram, pois fiquei mais aliviada”, disse a mãe da menina que pediu para não ter o nome divulgado.

O empresário Renato Cardoso estava no local quando a menina ficou presa. Ele ajudou os Bombeiros na retirada da criança. “Foi um susto, pois do nada vimos a menina ali trancada. Não sabemos como a porta abriu e trancou ao mesmo tempo. Depois dei um apoio aos Bombeiros para tentar abrir uma porta lateral”, disse Cardoso.

O sistema de monitoramento que presta serviço ao banco abriu à distância a porta de acesso aos cadeirantes, o que facilitou a entrada dos Bombeiros em uma área próxima ao local onde se encontrava a menina. Mas para surpresa de todos os envolvidos, a porta giratória não foi destravada. Se uniram ao caso os Policiais Militares Cabo Carvalho e Cabo Amarildo, que também participaram da retirada da garota.

Depois de mais de meia hora, Policiais Militares e Bombeiros conseguiram destravar a porta para retirar a menina, que de imediato correu para os braços da mãe. Depois foi abraçar Policiais e Bombeiros em uma cena emocionante. “Recebemos o chamado da mãe relatando que a menina estava presa. Ao chegar tentamos de várias formas retirá-la de lá. É uma ocorrência de início tensa, pois tem uma criança envolvida, mas o alívio por ter um final feliz”, disse o Subcomandante Ferrari do Corpo de Bombeiros de Botucatu.

Acontece Botucatu tentou conversar com a representante da empresa de segurança, que preferiu não se pronunciar. No local compareceu um representante do banco, que também não quis falar por não ser o gerente da agência. Foi informado que o gerente da unidade onde ocorreu o fato está de férias, sendo que sua substituta não esteve no local.

Por fim, a empresa de monitoramento fez contato com a Polícia Militar através do celular de um membro da equipe de vigilância do banco, questionando a presença dos profissionais no interior da agência bancária. Os policiais responderam que estavam cumprindo o dever de proteger e salvar a criança. 

(Júnior Quinteiro / Fotos: André Godinho)

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