Cadáver é encontrado em uma casa na Vila Aparecida

Polícia
Cadáver é encontrado em uma casa na Vila Aparecida 13 junho 2011

No início da tarde desta segunda-feira (13), a Guarda Civil Municipal (GCM) foi acionada para comparecer na Rua Nossa Senhora Aparecida, nº 571-D, na Vila Aparecida, onde o cadáver de um homem chamado Cláudio Bento da Rocha, de 39 anos de idade, havia sido encontrado nu, na sala da residência.

Esse cidadão era bastante conhecido nos meios policiais, em razão de seu envolvimento com entorpecentes, possuindo uma ficha criminal respeitável por infringir artigos do Código Penal Brasileiro como o 157 (roubo), 155 (furto), 129 (lesão corporal) e 016 (porte e uso de droga).

O corpo de Rocha foi encontrado por um vizinho de nome Marcelo, proprietário da casa e que percebeu que algo estava errado quando passou em frente ? casa no domingo e viu que o portão e a porta da sala estavam abertos, mas foi embora. Na tarde desta segunda-feira, ao passar, novamente, em frente casa percebeu que estava como no dia anterior. Entrou e deparou-se com o homem caído na sala e acionou a Guarda Municipal. “Ele estava fazendo tratamento e tomava vários remédios. Eu mesmo o levei ao médico”, disse Marcelo.

Não foi detectado marcas de violência que poderiam caracterizar um homicídio. “Aparentemente, ele caiu da cama e tudo leva a crer que foi morte natural. Mas isso só será confirmado depois do laudo pericial e da necropsia”, comentou o comandante da GCM, Paulo Renato, que esteve no local com os agentes, Jaime, Barcaça e Paula. Também compareceu ao local o pedreiro que se identificou apenas por Raimundo. “Ele trabalhava comigo, mas há dez dias deixou o emprego por causa das drogas e bebida. Estava sendo cuidado por um pastor evangélico que queria tirar ele do vício”, disse Raimundo.

Por ser alcoólatra e dependente químico, Rocha esteve internado no Centro de Atendimento ao Migrante Itinerante do Município (CAMIM) e na Casa DIA entidade que cuida de pessoas com dependência química e é dirigida por Alberto Pinheiro. “Ele passou seis meses comigo se tratando, mas não quis ficar. Ver ele morrer assim é doloroso pra todos nós”, disse Pinheiro.

O delegado titular do 1º Distrito Policial (DP), Marcelo Lanhoso de Lima, registrou a ocorrência e irá aguardar o resultado dos laudos periciais. Como não havia marcas aparentes de lesões, ele já trabalha com a hipótese de morte natural e o caso deverá ser arquivado.

Fotos: Valéria Cuter

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