Bombas incendiárias molotov explodem em residência

Polícia
Bombas incendiárias molotov explodem em residência 06 julho 2011

Um caso registrado como incêndio na Rua Adolfo Balarin, nº 369, região do Jardim Paraíso por volta das 19h50 desta terça-feira (5), foi registrado em Boletim de Ocorrência (BO). O incêndio aconteceu em razão do estouro de 03 bombas de coquetéis incendiárias molotov que foram arremessadas contra a casa.

Por solicitação via 190, a Patrulha 107 deslocou-se até o local, a vítima, o estudante Thomaz Borin Simioni, de 20 anos de idade, revelou que encontrava-se no interior da residência assistindo televisão, quando ouviu um barulho de explosão no quintal, seguido de um forte clarão, iniciando um incêndio na garagem. Com ajuda de vizinhos ele conseguiu apagar o fogo.

A PM foi acionada e compareceu ao local, realizando patrulhamento nas imediações ? procura de suspeitos, mas ninguém foi abordado. O proprietário alegou que não tem ideia de quem poderia ter atirado as bombas contra a casa, já que não tem inimizades.

Na manhã desta quarta-feira, a capitão Kátia Regina e o soldado Pontes retornaram ao local dos fatos e localizaram um recipiente plástico (garrafa pet), com produto inflamável (gasolina).

“O recipiente estava jogado no jardim de uma casa bem próximo de onde as bombas foram arremessadas. Por isso acionamos a perícia para que o material seja apreendido e analisado. O caso está sendo investigado”, comentou a capitão da PM.

{n}{tam:25px}Coquetel molotov {/tam}{/n}

{bimg:24182:alt=interna1:bimg}

É uma arma incendiária geralmente utilizada em protestos e guerrilhas urbanas. A sua composição mais frequente inclui um líquido inflamável, geralmente petróleo ou gasolina e eventualmente um agente que melhora a aderência do combustível ao alvo, misturados no interior de uma garrafa de vidro e pano embebido do mesmo combustível na mistura de pavio. Para utilizar a arma é necessário acender o pavio antes de arremessar a arma contra um alvo. A garrafa parte-se no impacto espalhando o conteúdo inflamável sobre o alvo.

O nome deriva de um diplomata russo Vyacheslav Mikhailovich Molotov, e foi atribuído, por ironia, pelos finlandeses durante a invasão soviética na Guerra de Inverno em 1939. O Comissário de Relações Exteriores afirmou em programas de rádio que os soviéticos não estavam jogando bombas sobre os finlandeses, e sim lhes fornecendo alimentos. Esses últimos passaram a chamar as bombas de “cestas de pão de Molotov”. e a denominar suas bombas artesanais de “Coquetel Molotov”.

Fotos: Valéria Cuter

Compartilhe esta notícia
Oferecimento
ABC mobile
Oferecimento