Um caso registrado como incêndio na Rua Adolfo Balarin, nº 369, região do Jardim Paraíso por volta das 19h50 desta terça-feira (5), foi registrado em Boletim de Ocorrência (BO). O incêndio aconteceu em razão do estouro de 03 bombas de coquetéis incendiárias molotov que foram arremessadas contra a casa.
Por solicitação via 190, a Patrulha 107 deslocou-se até o local, a vítima, o estudante Thomaz Borin Simioni, de 20 anos de idade, revelou que encontrava-se no interior da residência assistindo televisão, quando ouviu um barulho de explosão no quintal, seguido de um forte clarão, iniciando um incêndio na garagem. Com ajuda de vizinhos ele conseguiu apagar o fogo.
A PM foi acionada e compareceu ao local, realizando patrulhamento nas imediações ? procura de suspeitos, mas ninguém foi abordado. O proprietário alegou que não tem ideia de quem poderia ter atirado as bombas contra a casa, já que não tem inimizades.
Na manhã desta quarta-feira, a capitão Kátia Regina e o soldado Pontes retornaram ao local dos fatos e localizaram um recipiente plástico (garrafa pet), com produto inflamável (gasolina).
“O recipiente estava jogado no jardim de uma casa bem próximo de onde as bombas foram arremessadas. Por isso acionamos a perícia para que o material seja apreendido e analisado. O caso está sendo investigado, comentou a capitão da PM.
{n}{tam:25px}Coquetel molotov {/tam}{/n}
É uma arma incendiária geralmente utilizada em protestos e guerrilhas urbanas. A sua composição mais frequente inclui um líquido inflamável, geralmente petróleo ou gasolina e eventualmente um agente que melhora a aderência do combustível ao alvo, misturados no interior de uma garrafa de vidro e pano embebido do mesmo combustível na mistura de pavio. Para utilizar a arma é necessário acender o pavio antes de arremessar a arma contra um alvo. A garrafa parte-se no impacto espalhando o conteúdo inflamável sobre o alvo.
O nome deriva de um diplomata russo Vyacheslav Mikhailovich Molotov, e foi atribuído, por ironia, pelos finlandeses durante a invasão soviética na Guerra de Inverno em 1939. O Comissário de Relações Exteriores afirmou em programas de rádio que os soviéticos não estavam jogando bombas sobre os finlandeses, e sim lhes fornecendo alimentos. Esses últimos passaram a chamar as bombas de “cestas de pão de Molotov”. e a denominar suas bombas artesanais de “Coquetel Molotov”.
Fotos: Valéria Cuter
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