A Polícia Militar Ambiental de Botucatu, durante fiscalização no Bairro da Mina, município de Botucatu, constatou a existência de 51 pássaros silvestres sendo mantidos em cativeiro (foto) em desacordo com a autorização expedida pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Produtos Renováveis (IBAMA). Entre os pássaros havia 13 curiós, espécie ameaçada de extinção.
A ocorrência foi conduzida ao 4º Distrito Policial (DP) de Botucatu, onde a autoridade policial civil fez o TC/PC nº 25/10, e as aves foram apreendidas, sendo elaborado também auto de infração ambiental no valor de R$ 79.637,16 referentes ao valor da multa aplicada. Participaram da vistoria o 1º sargento Giacomini, cabo Christófalo e soldados Vieira e Jailson.
{n}Arara, tucano e papagaios também foram apreendidos{/n}
Outra apreensão da Ambiental de Botucatu aconteceu na Vila São Geraldo, município de São Manuel,
onde
os policiais constataram a existência de pássaros silvestres sendo mantidos em cativeiro entre eles, um tucano toco, uma arara canindé, um periquito Rico e papagaios verdadeiros (foto).
O autor do crime ambiental, que teve o nome mantido em sigilo pela Ambiental, apresentou notas fiscais dos animais, mais em consulta junto ao IBAMA e a loja nominada nas notas fiscais, constatou-se serem notas falsas e em tese os animais de origens ilícitas.
A ocorrência foi conduzida ao Plantão Policial de São Manuel, onde a autoridade policial civil elaborou o BO/PC nº 672/2010, sendo as aves apreendidas e feito também o auto de infração ambiental no valor de R$ 11.729,46, correspondente a multa. Participaram da vistoria o 2º sargento Oliveira, cabo Christófalo e soldado PM Galvão.
{n}Comando alerta que fiscalização continuará sendo feita{/n}
O comandante da Polícia Militar Ambiental da região de Botucatu, tenente Gustavo Henrique, adianta que este tipo de fiscalização continuará acontecendo, para coibir os crimes contra a natureza.
A pessoa que tiver conhecimento de que um crime ambiental esteja acontecendo pode ligar para nosso telefone (3882-6070), para que fiscalização seja feita. O denunciante não será identificado. Por isso, nem o aparelho que identifica as chamadas (bina) temos aqui, comentou o tenente da PM, alertando que a pessoa investigada não pode atrapalhar, impedir ou dificultar o trabalho policial.
Se a pessoa impedir ou dificultar a fiscalização pode ser autuada. Para crimes contra o Meio Ambiente, a polícia não necessita de ter um mandado judicial. Então, nosso trabalho continuará sendo feito para impedir e coibir os crimes contra a natureza, autuando criminalmente os infratores, orientou o comandante.
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