O réu José Milton Oliveira Guerreiro não escapou de uma condenação de seis anos em regime fechado proferida pelo juiz Marcus Vinícius Bachiega, que presidiu os trabalhos do julgamento realizado nesta quinta-feira no plenário da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – Subseccão de Botucatu. O Conselho de Sentença que optou pela condenação foi formado por quatro mulheres e três homens da sociedade botucatuense.
Consta nos autos do processo que o réu, que já foi julgado por um assassinato cometido em Agudos onde foi sentenciado em 12 anos de reclusão, trabalhava na Fazenda Relâmpago, zona rural de Botucatu e se desentendeu com seu companheiro de trabalho Carlos Roberto Guerreiro, durante um almoço no dia 18 de novembro de 1992.
A denúncia revela que Guerreiro teria tirado o prato da mesa de José Milton, que saiu casa, se apossou de uma espingarda Winchester e quando Guerreiro saiu disparou um tiro que atingiu a região torácica da vítima, a cerca de cinco metros de distância, segundo o laudo pericial. A vítima foi levada ao Pronto Socorro (PS) da Unesp onde recebeu os cuidados médicos. O atirador acabou sendo preso.
Na defesa do réu esteve atuando o advogado criminalista Milton Nogueira Ribeiro Júnior, que em sua explanação quis desclassificar a tentativa de homicídio para lesão corporal, mas o júri acatou e tese defendida pelo promotor de Justiça, Marcos José de Freitas Corvino, que pediu a condenação. Após a sentença o advogado defensor adiantou que iria recorrer desta decisão.
Além do juiz presidente, defensoria e promotoria, trabalharam nesse julgamento na OAB a escrevente Eliana Camarinho Pilan, o assistente Carlos Tôrres, além dos oficiais de Justiça, Márcia e Silvio e os policiais militares Ramalho e Trovão.
Fotos: Valéria Cuter
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